Literatura Russa
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TURISMO NA RUSSIA [O tópico oficial de mochileiros, aristocratas e espiões]

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TURISMO NA RUSSIA [O tópico oficial de mochileiros, aristocratas e espiões] Empty TURISMO NA RUSSIA [O tópico oficial de mochileiros, aristocratas e espiões]

Mensagem por Gourmet 15th março 2012, 12:48 am

Que tal um tópico com informações de turismo na Russia?

Depois de ler Crime e Castigo senti uma vontade forte de visitar São Petesburgo. E hoje me deparei com essa matéria abaixo, de Moscou.

Laughing

Novos tempos convivem com lembranças do passado em Moscou
Museus, galerias e ruas transformadas contam a história recente da capital russa

TURISMO NA RUSSIA [O tópico oficial de mochileiros, aristocratas e espiões] 2012-496402815-2012022258380

MOSCOU - Vinte anos depois do colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (a URSS, ou CCCP na sigla em russo), o maior país do mundo vem se reinventando como pode. A Rússia passou por transformações inegáveis. Mas a história ainda é muito recente e, por isso, bastante presente. Na capital, Moscou, o passado socialista deixou marcas inequívocas, que fazem parte da paisagem urbana e do cotidiano da população. As imensas torres stalinistas, o grandioso metrô com suas 182 estações, os monumentos a personagens da URSS, como o estudante, o cientista e o atleta, além dos onipresentes foices e martelos da capital, não deixam os russos se esquecerem dos 74 anos de utopia. Nem eles querem. Símbolo máximo do regime soviético, o insepulto líder bolchevique Vladimir Ilitch Lenin é a maior confirmação de que os russos ainda não aprenderam a lidar com as suas memórias. Voltou a ganhar as páginas dos principais jornais locais o debate sobre o que fazer com o corpo embalsamado de uma das personalidades mais importantes do século XX. A Igreja Ortodoxa defende a retirada de Lenin do mausoléu de granito na Praça Vermelha, onde está em exibição desde a sua morte, em 1924, a russos e estrangeiros, e o enterro do seu corpo. Aparentemente, a população já não se opõe tanto assim à ideia. Mas este ainda é um assunto polêmico do qual as próprias autoridades se esquivam. No fim de outubro passado, o Patriarcado Ortodoxo deixou claro que o sepultamento de Lenin é uma questão de tempo. Até lá, o mausoléu continua sendo um dos pontos de visita obrigatória para saudosistas e curiosos que querem reviver os anos soviéticos na Rússia contemporânea.

Roteiro ‘vermelho’ vai de cemitério de estátuas a lojas de suvenires

Moscou é a prova inconteste das mudanças pelas quais a Rússia vem passando nas duas últimas décadas, e que ficam evidentes na arquitetura, nos hábitos, na economia e na vida política. Mas o país de Vladimir Putin ainda respira os ares do passado. Ele próprio é um produto soviético. Recém-reeleito para cumprir um terceiro mandato no comando do maior país do mundo, Putin é egresso da antiga KGB. Velhas mazelas do passado levaram milhares de russos às ruas nos últimos meses para pedir renovação política e lisura no processo eleitoral do qual já se conhece o vencedor antes mesmo do pleito pela falta de lideranças fora da situação.

Neste país que flerta com o passado, apesar de todas as transformações, pode-se elaborar um roteiro especial para passear pela velha União Soviética. Quem visita Moscou pela primeira vez não pode fugir da programação dita "obrigatória". O Kremlin e suas igrejas e os grandes museus da cidade merecem ser vistos. Mas se a ideia for mesmo mergulhar na história recente do país, o Museu Central da História Contemporânea da Rússia, que já se chamou Museu da Revolução, é um bom ponto de partida.

A coleção conta a história do país desde o fim do século XIX até a primeira eleição de Putin em 2000, com ênfase na vida política, econômica e cultural soviética. É impressionante a foto do Palácio dos Sovietes, o prédio gigante que o ex-ditador Josef Stalin tentou construir no lugar da Catedral Cristo Salvador, que foi posta abaixo. Mas o terreno não era firme o suficiente e, em vez de cravar ali um dos símbolos máximos do regime, mandou fazer uma piscina pública aquecida. A catedral só foi reconstruída, exatamente como era, em 2001. Quem derrubou o prédio tomou o cuidado de filmar o passo a passo da operação, que acabou sendo útil para a reconstrução. Este filme é exibido na Nova Galeria Tretiakov, com sua coleção de arte da Rússia do século XX, com destaque para Malevich, Kandinsky, Chagall, Goncharova e Popova.

Vizinho da galeria, o Lumière, estúdio que detém os direitos de belas fotos da Moscou soviética, organizou recentemente uma exposição que virou um livro notável. Em uma das fotos, a Avenida Tverskaya, que desemboca na Praça Vermelha e já se chamou Gorki, ainda ostenta estátuas soviéticas no alto dos prédios, onde hoje há letreiros luminosos com grandes marcas internacionais. Do lado de fora da galeria fica o cemitério das estátuas. Circular por ali no inverno é impressionante. Bustos de Stalin retirados da cidade se misturam aos do velho Marx e à emblemática estátua do ex-diretor da Cheka (polícia secreta soviética) Félix Djerzinsky, derrubada da Praça Lubianka, onde está a sede da ex-KGB, quando da tentativa de golpe contra o governo de Mikhail Gorbachev, em agosto de 1991, meses antes do fim da URSS.

Pode parecer um passeio ligeiramente macabro, mas o cemitério do Mosteiro de Novodevitch vale a visita. Figuras importantes da história russa e soviética estão ali ao redor da muralha do mosteiro: artistas, escritores, ex-presidentes, engenheiros, cosmonautas, generais. As homenagens aos personagens soviéticos são especialmente interessantes e grandiosas. Também durante o inverno, a atmosfera é ainda mais impressionante: as belas estátuas emergem do meio da neve. Destoa do restante dos túmulos o de Bóris Iéltsin — em pedras branca, azul e vermelha reproduzindo a imagem da bandeira russa tremulando.

Pequeno e escondido em meio a lojas de grife no centro da cidade, o Museu do Gulag é relativamente recente. A entrada, com cercas de arame farpado, dá a ideia do que está por vir. O museu conta histórias das vítimas e dos sobreviventes do terror. Em um grande painel, centenas de pontos coloridos sobre um mapa da antiga URSS mostram os locais onde o regime mantinha os gulags. Em uma salinha à parte, há as fotos da família do diretor do museu, Anton Antonov-Ovseenko, hoje com 92 anos, dos quais 17 passados em um gulag. À semelhança de museus sobre o Holocausto espalhados pela Europa, este também exibe objetos de pessoas que morreram nos campos ou que sobreviveram a eles. Um pedaço da história de milhões de pessoas descrita e denunciada em minúcias pelo escritor Alexander Soljenitsin em sua obra, entre as quais destaca-se o "Arquipélago Gulag". No térreo, há uma sombria réplica do que seriam as celas onde dormiam ou eram postos de castigo aqueles que a União Soviética enviava para os gulags.

Cenário das primeiras passagens do livro "O mestre e Margarida", de Mikhail Bulgákov, o Lago dos Patriarcas é uma paisagem bucólica, bem no centro da movimentada Moscou, onde mães passeiam com os filhos e amigos se reúnem no fim do dia, faça frio ou calor, para a happy hour, em geral, regada a vinho, cerveja ou vodca. Foi o ponto de partida do grande mestre para contar o périplo do diabo pela capital russa e denunciar as mazelas do regime soviético. Protegida das amplas avenidas da cidade, a região é entrecortada por ruas charmosas cheias de bares, restaurantes e butiques.

Da URSS ainda se veem prédios com traçados construtivistas, homenagens a figuras soviéticas nas esculturas coladas às fachadas dos prédios ou o velho apartamento de Bulgákov, mantido intacto e transformado em museu. A loja Magazin Dezainerova, que abriu há alguns meses, também ajuda a refrescar a memória. Ali, vendem-se objetos tão inusitados como a pequena cadeira do filme soviético "As 12 cadeiras", que mostra o amor antigo dos russos pelo Brasil, ou os caderninhos de anotações que imitam documentos da URSS, como a receita de um hospital ou o passaporte. Todos com os respectivos carimbos.

Os ímãs de geladeira com as embalagens de leite da URSS ou o saca-rolhas no formato da foice e do martelo também fazem graça com o passado, assim como velhos hábitos russos. Este é o caso de um ímã de geladeira no mínimo curioso: a famosa tabela periódica do químico russo Dmitri Mendeleiev, conhecida no mundo inteiro, teve os elementos químicos tradicionais estudados desde a escola trocados por um dos compostos preferidos da população, o álcool; são drinques e bebidas diversos dispostos como na tradicional tabela periódica. Ou da caixa prateada a qual se pretende uma engenhoca portátil de aparência rústica para o país que saiu na frente no mundo da cosmonáutica. Trata-se de uma versão cômica do Glonas, como se chama o GPS russo. Ao desenroscar o parafuso, abre-se a tampa que revela nada menos do que uma bússola.

Reedições das latas de embutidos podem ser encontradas na delicatessen Gastronom 1, no elegante shopping Gum, na Praça Vermelha. E a tradicional feira de Izamailovo é um bom lugar para quem está de olho em memorabilia. A loja de cartazes da propaganda soviética faz sucesso entre os estrangeiros. Não é raro encontrar bustos de Lenin ou Marx, e até mesmo Stalin, à venda.

Dicas facilitam o passeio pela cidade

Moscou não é uma cidade fácil para estrangeiros. O idioma pode atrapalhar, pois nem todos falam inglês. A capital russa é extremamente segura, mas, como em todo grande centro urbano, deve-se ficar atento no metrô, principalmente nos horários de rush. Estudar os mapas ajuda. E dicas de guias ou conhecidos que tenham passado por lá podem ser preciosas. Veja algumas a seguir.

No aeroporto. O trem AeroExpress (aeroexpress.ru/en/) é rápido e barato, evita trânsito e os altos preços cobrados pelos taxistas que oferecem seus serviços no desembarque. Se estiver com muitas malas, renda-se ao táxi, mas negocie.

No hotel. Não é preciso visto de turismo para a Rússia. Mesmo assim, os hotéis fazem o registro dos hóspedes na polícia. É comum, na recepção, pedirem para ficar um tempo com o passaporte. Depois disso, carregue-o sempre junto com o comprovante do registro de hospedagem.

Metrô x táxi. Para não se perder nem se deixar engambelar pelos taxistas, o visitante deve tentar montar seus roteiros pela cidade usando o metrô. Além de ser mais bonito, o preço é fixo (56 rublos, ou R$ 3,50, cada trecho) e o serviço, eficiente. Os trens passam a cada minuto e meio.

Teatro. Evite comprar ingressos para o Bolshoi no hotel ou na bilheteria. No primeiro caso, as comissões cobradas são proibitivas. Já no segundo, pode ser que não se consiga encontrar bilhete em cima da hora. O melhor é pesquisar no site do Bolshoi (bolshoi.ru/en) e comprar com cartão de crédito. É muito seguro. Com o papel impresso ao fim da operação, retira-se o ingresso na bilheteria.

Museus. Peça para um funcionário do hotel ligar para o museu que pretende visitar para certificar-se de que está funcionando. Às vezes, há datas de abertura diferentes das indicadas nos guias ou o lugar está fechado para reformas. Não se deixe levar pelas portas modestas dos grandes museus. A entrada é aquela mesmo.

Compras. Na feira de Izmailovo, negocie sempre até as últimas consequências. Os preços são muito inflados, principalmente para os turistas.

Serviço

Atrações

Kremlin: Funciona todos os dias, exceto quinta-feira, das 10h às 17h. É proibido entrar com bolsas.

Mausoléu de Lenin: Fique atento aos horários. Funciona das 10h às 13h de terça à quinta-feira. E aos sábados e domingos, no mesmo horário. A entrada é gratuita.

Bolshoi: Os ingressos são vendidos na bilheteria do teatro. Mas é melhor comprar em inglês pela internet (bolshoi.ru/en/), com cartão de crédito. A programação é suspensa em julho e a nova temporada começa em 14 de setembro.

Museu Pushkin: Abre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Volkhonka 12.

Museu do Gulag: Abre das 11h às 19h. Às quintas-feiras, das 12h às 20h. Ingressos custam 70 rublos ou 100, se quiser tirar fotos. Tel. 7 (495) 621 73 46. Petrovka Street. museum-gulag.narod.ru

Galeria Tretiakov: Abre de terça-feira a domingo, das 10h às 19h30m. Lavrouchinskii Pereulok 10.

Museu Central da História Contemporânea Russa: Abre às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 18h. Quintas e sábados, das 11h às 19h. Domingo, das 10h às 17h. Tverskaya Street 21. Metrô: Pushkinskaya, Tverskaya, Chekhovskay. sovr.ru

Lumiére Brothers Photogallery: Funciona de terça-feira a domingo, das 11h às 19h. Ingressos custam 150 rublos. Krymsky Val ul 10, Central House of Artists, Hall A 51. Metrô: Oktyabrskaya. lumiere.ru

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SOBRE O METRÔ:
http://oglobo.globo.com/infograficos/metro-moscou/


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Moscou e seu acervo de museus
Há instituições históricas, casas de escritores e outros inusitados. Em comum, portarias difíceis de se encontrar

MOSCOU - Conhecer a capital russa por seus inúmeros museus - históricos, casas de escritores e outros tantos de temas inusitados - é um enorme prazer, ainda mais agora, quando as temperaturas voltam a cair em Moscou. A localização, os prédios e as coleções guardam o que há de melhor neste país onde há de tudo, exceto obviedades. Mas é preciso ligar sempre antes da visita para confirmar se o lugar realmente está aberto, independentemente do que estiver escrito no seu guia de viagem. Outra peculiaridade russa: o museu pode ser importante, mas a passagem sempre se dá por uma porta acanhada, pouco evidente, em geral nos fundos do prédio. Mesmo no grande Museu Russo de São Petersburgo, onde há a maior coleção de ícones e arte russa do mundo, é assim, apesar do imenso portal frontal do edifício. Também é frequente a falta de legendas em outros idiomas além do russo, logo pesquisar antes ajuda a entender melhor a história do lugar e seus acervos. Mas não desanime, um passeio original e fascinante está à sua espera.

A história da experiência russa no espaço, por exemplo, um dos orgulhos nacionais, é contada no Museu da Cosmonáutica. Mas Moscou também guarda a memória do temor ao ex-ditador Josef Stálin, no bunker onde ele passou apenas 15 dias e que hoje é mantido como um museu particular.

Maiakóvski, quem diria, era uma espécie de Monk avant la lettre. Tal qual o personagem do seriado de TV, tinha fobia de germes. Como os lencinhos para higienizar as mãos ainda não tinham sido inventados no início do século passado, o poeta viajava pelo mundo levando um sabão no bolso e uma banheira portátil na bagagem. Acabou se suicidando. Morreu cedo, assim como Pushkin, que também não chegou aos 40 anos. Este se deixou matar em um duelo por sua mulher, Natalia Goncharova, na primeira metade do século XIX. Já Tolstói viveu muito, principalmente pelos padrões do século XIX. Adorava receber os amigos, mas não suportava barulho na hora de escrever. Essas e outras curiosidades sobre mestres da literatura russa povoam os museus dedicados aos escritores, em Moscou, todos instalados em lugares onde eles moravam, e decorados com seus móveis e objetos de uso pessoal.

Já em Peredelkino, as 'datchas' abrigavam escritores considerados incômodos pelos comunistas. Um passei pela auto-estrada que leva a Minsk nos leva até a datcha de madeira, onde Boris Pasternak escreveu o romance que lhe valeu um Prêmio Nobel de Literatura em 1958. Prêmio que ele ganhou, mas que foi pressionado a recusar por outros escritores. Máximo Gorki, ao mesmo tempo escritor-chave do regime soviético e editor-chefe da imprensa clandestina do período czarista, ganhou uma mansão burguesa art nouveau que destoava dos apartamentos comunitários distribuídos à população.

Kandinsky e Marc Chagall estão entre os artistas mais relevantes da coleção da Galeria Tretiakov, um dos museus mais conhecidos de Moscou. Mas não são apenas os artistas plásticos famosos que merecem exposição. Também há espaço para o lúdico nas salas de exibição moscovitas. Marionetes e bonequinhas de madeira, as matrioshkas, têm os seus respectivos museus. Quer dizer, o museu das bonequinhas de madeira pintada que se tornaram símbolo do país divide um casarão com uma escola de danças típicas e um cartório. Arte e burocracia, tudo junto. Quer algo mais russo que isso?


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Metropolitano de Moscou: arte e arquitetura embaixo da terra
A enorme rede de trilhos russos passa por galerias e túneis que são obras de arte

TURISMO NA RUSSIA [O tópico oficial de mochileiros, aristocratas e espiões] 2012-496402795-2012022258375

MOSCOU - O Metropolitano de Moscou é deslumbrante e extremamente eficiente. Todos os dias, as 12 linhas que percorrem mais de 300 quilômetros entrecortados por 182 estações transportam 9,2 milhões de habitantes. É quase que a população inteira da capital. As galerias são amplas, entreabertas por arcos que dão para as plataformas, ou repletas de colunas decoradas com materiais de primeira linha. Foram feitas com o que há de melhor para o povo. No inverno, as estações de metrô viram ponto de encontro de amigos e namorados.

Difícil escolher as galerias imperdíveis. Descobri-las é um programa à parte e talvez um dos mais baratos da cidade. Com um único bilhete de metrô pode-se passar um dia inteiro percorrendo suas estações. As mais bonitas estão próximas do centro. A Plochad Revolutsi e a Teatralnaya estão na região do Kremlin e do Bolshoi. Não deixe de ir à Maiakovskaya, uma das preferidas dos russos. O acesso é pela Praça Maiakóvski.

Conhecida pelas dezenas de mosaicos inspirados em desenhos de Alexander Deineka, a Mayakovskaya foi considerada uma das complicadas para se construir. Ali, desenvolveu-se uma técnica revolucionária para conter a base de sustentação da galeria com um tipo de metal especial. Inaugurada em 1938, a estação é uma das obras-primas do art déco e recebeu o grande prêmio da feira mundial de comércio de Nova York.

Os primeiros projetos do metrô datam do século XIX, seguindo a novidade na Europa, mas não saíram do papel. Mas, no fim da década de 1920, com o rápido crescimento da jovem capital soviética, cuja população havia quadruplicado em relação ao período pré-revolucionário, batendo quatro milhões de habitantes, as discussões voltaram à mesa. A primeira linha foi inaugurada em 1935 com direito a discurso de Stalin.

A Komsomol'Skaya (1935), na linha vermelha, recebeu o nome em homenagem à juventude comunista que ajudou a construir a estação. Os painéis pintados sobre cerâmica nas saídas são do pintor acadêmico russo Yevgeny Lanceray. A Komsomolskaya da linha marrom (1952) foi planejada para ser a primeira impressão do visitante. Seu design ganhou o primeiro prêmio na Exposição Internacional de Bruxelas em 1958. Tem oito painéis de mosaicos que retratam líderes militares russos e heróis nacionais. Em 1963, o "Triunfo da vitória" e "Lenin discursando na Praça Vermelha" substituíram os painéis originais com Stalin.

Na Teatralnaya (1938), figuras de porcelana representam as ex-repúblicas soviéticas. Conta-se que Stalin teria andado entre as esculturas de bronze da estação Plochad Revolutsii (Praça da Revolução, 1938), perplexo com o seu realismo. As imagens do escultor Manizer também tinham por objetivo reproduzir as figuras da revolução. Tocar o focinho do cão do guarda de fronteira traz sorte. Até hoje, mesmo os russos mais apressados param e acariciam o cão para atrair bons fluidos. A Biblioteka Lenina é a única que ainda guarda o nome do líder do proletariado. A estação tem uma imensa pintura de Lenin que é vista de quase todos os ângulos da plataforma.

A linha circular marrom reúne parte das estações imperdíveis de Moscou, todas de 1950. A Park Kultury tem 26 medalhões esculpidos em mármore com as atividades de lazer dos soviéticos, como jogar tênis, esquiar, dançar, cantar e jogar futebol. Doze destas figuras inspiradas em desenhos de Isaak Rabinovich são repetidas em outros locais do hall da estação. A Dobryninskaya reproduz com esculturas de mármore (de Manizer) nas paredes as cenas de soviéticos pescando e alimentando animais. Elas não foram bem aceitas à época da construção. Faltava a bravura das figuras que eram retratadas no período. Em Taganskaya, as figuras em porcelana azul e branca retratam homens das forças armadas, trabalhadores, pilotos, entre outros.

Ainda na linha marrom, a Novoslobodskaya (1952) é outra preferida dos russos, com vitrais coloridos que retratam as profissões consideradas intelectuais (geógrafo, pianista, arquiteto, agrônomo, pintor). A Belorusskaya (1952) é decorada por mosaicos de cerâmica e mármore que prestam homenagem à cultura e à economia da Bielorússia. Na Kievskaya (1954), os mosaicos contam a história das relações de amizade entre a Ucrânia e a Rússia. Na saída da linha azul, a Kievskaya ostenta 24 medalhões de afrescos sobre fundo dourado que recriam cenas idílicas do povo ucraniano e as boas relações da Ucrânia com a Rússia.

Em junho de 2010, foi inaugurada na capital russa a estação Dostoevskaya, em homenagem ao grande mestre da literatura Fiódor Dostoiévski. Recebeu inúmeras críticas por conta dos seus mosaicos em tons de cinza e negro que reproduzem cenas violentas de assassinatos e suicídios da obra do escritor russo do século XIX. Psicólogos chegaram a dizer que os desenhos poderiam tornar a estação um convite ao suicídio.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/boa-viagem/metropolitano-de-moscou-arte-arquitetura-embaixo-da-terra-4311155#ixzz1p9rE9h67
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Mensagem por Becco 15th março 2012, 8:12 am

Meu sonho molhado é ir pra Rússia!
Obrigado pelas informações, Gourmet!

Quando formos todos ricos, faremos o encontro do fórum lá!
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Mensagem por Jabá 15th março 2012, 8:33 am

Eu só vou na ´Rússia se for pra matar uma velhinha.
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Mensagem por Karenina 15th março 2012, 7:04 pm

Como são ricos esses meus amigos do fórum.

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Mensagem por Gourmet 15th março 2012, 9:02 pm

Ora bolas, deixe de ser rabujenta. Quem tem um Voyage 93 e não gasta um tostão com televisão tem o direito de se divertir de vez em quando.
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Mensagem por Karenina 15th março 2012, 9:12 pm

Estou de brinks.

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Mensagem por Gourmet 15th março 2012, 9:48 pm

Eu não. Tenho um Voyage 93 e não vejo TV. Crying or Very sad
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Mensagem por Becco 15th março 2012, 9:49 pm

Eu tenho uma TV, mas não tenho um Voyage 93.
Você tá no lucro.
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Mensagem por Gourmet 16th março 2012, 1:59 pm

E não é que a Karenina tinha razão? Laughing

Moscou é o lugar do mundo com o maior número de bilionários
Restaurantes e boates da cidade chegam a cobrar mil dólares por reserva ou ingresso. Ricos esbanjam dinheiro, mesmo em tempo de crise na Europa.

Mesmo em tempos de crise, tem gente esbanjando dinheiro na Europa. Sabe qual é o lugar do mundo com o maior número de bilionários? Moscou.

Vinte anos depois do fim da União Soviética. Nem parece a cidade que um dia foi capital do comunismo. Globalizada e contagiada pelo consumismo, Moscou é agora o maior reduto de bilionários do planeta.

São 79 afortunados. E bota fortuna nisso. Magnatas do calibre de Vladimir Lisin, o ‘Rei do Aço’, dono de um patrimônio estimado em US$ 24 bilhões. Ou de Roman Abramovich - o “Rei do Petróleo’, mais conhecido por ser o dono do Chelsea, um dos principais clubes de futebol da Inglaterra. Ele tem no banco quase US$ 6 bilhões.

Status social que se mede pelo dinheiro gasto. Na cidade, uma casa, ou melhor, um palácio custou o equivalente a R$ 150 milhões. Dinheiro pago à vista por um bilionário que preferiu não ser identificado.

Certos restaurantes e boates de Moscou chegam a cobrar mil dólares pela reserva de uma mesa ou pelo simples ingresso. E tem fila de gente querendo pagar.

Mas, nem tudo é bonança na terra do rublo. O dinheiro russo ainda é escasso para 90% da população do país, considerada pobre. Gente que vive com menos de 8,2 mil rublos por mês -cerca de R$ 500.

Tanto dinheiro sobrando nas mãos de poucos e faltando nos bolsos de muitos, acaba criando uma cidade dividida. Praticamente impossível para uns e descartável para outros.

Em um prédio no centro de Moscou, por exemplo, um apartamento de três peças - peças, não quartos - pode custar o equivalente a R$ 1 milhão. Já na frente do prédio, o sonho de consumo de muita gente, um carrinho de luxo, está abandonado. Começando a enferrujar, com os pneus furados. Foi um presente que um pai bilionário deu para filha que nem sabia dirigir.

Duas décadas separam a mesma Rússia, o mesmo povo, a mesma cultura. As diferenças estão entre o que o dinheiro pode e não pode comprar.

Confiram o vídeo no link: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/03/moscou-e-o-lugar-do-mundo-com-o-maior-numero-de-bilionarios.html
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Mensagem por Stravinsky L. 6th setembro 2012, 3:26 pm

Quando terminar a graduação, ou alguns anos depois, pretendo ir pra Rússia.
Na verdade não sei bem. Quero muitíssimo fazer o trajeto da transsiberiana, só que leva 1 mês nos trilhos. Porém queria conhecer São Petesburgo, Moscovo etc. Enfim, quem sabe até lá não nos encontramos na praça vermelha, rs. Very Happy
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Mensagem por Jabá 6th setembro 2012, 3:44 pm

Quando eu for na rússia mandarei esquentar o samovar, chamarei dezenas de ciganas, mandarei tocar a balalaika e me entregarei à lascívia.
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Mensagem por Stravinsky L. 6th setembro 2012, 5:31 pm

Só a título de curiosidade:

"Rússia em 15 segundos"



Mesmo assim adoro a Rússia. <3
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Mensagem por Gourmet 1st novembro 2012, 10:12 pm

Coluna de Alexandre I (1830/34): Semana dos Monumentos

São Petersburgo, conhecida como a Veneza do Norte por seus inúmeros canais e mais de 400 pontes, é um projeto urbanístico que inspira respeito e que teve início no reinado de Pedro, o Grande, em 1703. Mas não parou aí: os czares e as czarinas que vieram depois cuidaram de embelezar a cidade dando-lhe todo o esplendor monumental que possui.

O fato é que uma área inóspita foi transformada numa cidade brilhante, onde palácios, igrejas, conventos e mansões de dois andares obedeceram ao desenho de uma sucessão de urbanistas e arquitetos, durante dois séculos.

Por um curto e difícil período do século XX foi chamada de Leningrado e está intimamente ligada aos acontecimentos que mudaram a face da Rússia: o Domingo Sangrento de 1905 e a Revolução de Outubro de 1917. Além, é claro, de abrigar a Estação Finlândia, onde Lenine desembarcou do exílio e aí começa a história de todos muito conhecida.

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Praça do Palácio: ao fundo o Palácio de Inverno, hoje sede do Museu Hermitage

Quem gosta de Literatura, Cinema e História certamente já conhece e já se apaixonou, como eu, por São Petersburgo. Infelizmente, é um amor platônico, pois nunca fui à Rússia...

Quem vai lá volta encantado com a grandiosidade dos monumentos numa paisagem aberta para o mar, banhada por uma brisa suave, onde o estuco e o mármore, o granito e o pórfiro, o brilho dos dourados contrastam com o verde dos parques e o incrível azul das águas do Neva. Há quem se emocione ao descrever a cidade...

TURISMO NA RUSSIA [O tópico oficial de mochileiros, aristocratas e espiões] 129_19-alt-Within-Winter-Palace
Vista do Hermitage, o cenário é o arco que honra a vitória sobre Napoleão em 1812

Na história do urbanismo São Petersburgo ocupa o único exemplo de um vasto projeto que tenha se desenvolvido ao longo de séculos sem perder a harmonia, apesar de passar por muitos estilos diferentes.

Um dos casos muito elogiados é justamente a Praça do Palácio onde a disparidade de estilos não entra em choque, nem os prédios dos palácios entre si, nem tampouco com a maravilhosa coluna que homenageia o czar Alexandre I, cujo reinado foi de 1801 a 1825, época das guerras napoleônicas.

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Obra realizada entre 1830 e 1834, a coluna, sem o pedestal, mede cerca de 26 metros de altura e 3m50 de diâmetro. Engenharia tão perfeita que ao ser colocada no pedestal, não precisou de nada que a fixasse... Foi só encaixar. É um bloco único de granito vermelho que já inspirou muitos poetas: quando o sol começa a se pôr, e seus raios incidem sobre o vermelho da coluna, a praça ganha uma tonalidade de sonho.

No topo da coluna está a estátua de um anjo segurando a cruz – dizem que o rosto do anjo foi moldado no rosto de Alexandre.

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No pedestal as decorações em baixos-relevos foram inspiradas nas glórias dos imperadores romanos, com representações da Sabedoria e da Abundância; da Justiça e do Perdão; da Paz e da Vitória. Na face voltada para o Palácio de Inverno, pode-se ler a seguinte inscrição: Para Alexandre, de uma Rússia agradecida.

Praça do Palácio, São Petersburgo, Rússia.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/11/01/coluna-de-alexandre-1830-34-semana-dos-monumentos-473012.asp

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Mensagem por Jabá 2nd novembro 2012, 9:04 am

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Mensagem por Becco 3rd novembro 2012, 7:26 am

Sonho demais ir à Rússia...
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Mensagem por Jabá 4th novembro 2012, 9:57 pm

Becco se interessou por monumentos fálicos.
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Mensagem por Becco 5th novembro 2012, 6:12 am

Fale por si mesmo, sua bichona. flower
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Mensagem por tiago 5th novembro 2012, 7:30 am

Lorenzo Becco escreveu:Sonho demais ir à Rússia...

COmo diria a Ana Maria Braga, você tem que correr atrás dos seus sonhos, é só querer que eles se realizarão!
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Mensagem por Jabá 14th junho 2013, 9:07 am

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