Thomas Mann
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Thomas Mann
Thomas Mann (Lübeck, 6 de Junho de 1875 — Zurique, 12 de Agosto de 1955) foi um romancista alemão. É considerado por alguns como um dos maiores romancistas do século XX, tendo recebido o Nobel de Literatura de 1929.
Thomas Mann ganhou repercussão internacional, aos 26 anos, com sua primeira obra, Os Buddenbrook (Buddenbrooks), um romance que conta a história de uma família protestante de comerciantes de cereais de Lübeck ao longo de três gerações. Fortemente inspirado na história de sua própria família, o romance foi lido com especial interesse pelos leitores de Lübeck que descobriram ali muitos traços de personalidades conhecidas. A publicação deste livro valeu a Thomas Mann uma reprimenda de um tio, que o acusou de ser um "pássaro que emporcalhou o próprio ninho".
Thomas Mann é também um romancista analítico, que descreve como poucos a tensão entre o carácter nórdico, protestante, frio e ascético (características típicas da sua Lübeck natal) e as personagens mais rústicas, simples, bonacheironas, das regiões católicas, de onde se destaca o senhor "Permaneder", o paradigma do bávaro de Munique, em "Os Buddenbrook". Esta tensão interior tornou-se patente durante a sua estada em Palestrina, Itália, quando visitava o irmão, e onde começou a escrever "Os Buddenbrook". Thomas Mann viveu entre estes dois mundos, tal como o irmão. Por um lado a origem familiar e o ambiente da ética protestante de Lübeck, por outro lado a voz interior e a influência de sua mãe brasileira, que o faziam interessar-se menos pelos negócios e mais pela literatura. A influência da mãe acabou por levar a melhor. Thomas Mann via nos Buddenbrook um exemplo de uma família em decadência,em que os descendentes não saberiam levar avante o negócio que herdaram. Não sabia, no entanto, que, ao publicar "Os Buddenbrook",estava, não só a enterrar definitivamente a linha "comerciante" da sua família mas, também, a afirmar-se como um escritor de renome. Ironicamente, os seus filhos iriam manter esta nova tradição (literária) da família, em especial Klaus e Erika.
No romance A Montanha Mágica ("Der Zauberberg"), publicado pela primeira vez em 1924, Thomas Mann faz um retrato de uma Europa em ebulição, no eclodir da Primeira Guerra Mundial.
Escreveu romances, ensaios e contos. Psicólogo penetrante e estilista consumado,a sua extensa obra abrange desde contos até escritos políticos, passando por novelas e ensaios. Nobel de Literatura em 1929, Thomas Mann é autor de clássicos da literatura como Morte em Veneza & Tonio Kröger, Confissões do impostor Felix Krull, As cabeças trocadas e José e seus irmãos.
Thomas Mann foi um herdeiro tardio da tradição idealista e romântica alemã e um dos principais autores modernos. Era um clássico em tempos de revolução e conseguia refletir de forma original e particular o espírito de seu tempo (ver TRIGO, 2000). Sua obra apresenta descrições minuciosas e um realismo psicológico e preciso, com análise exata de cada particularidade (ver Fleischer, 1964). A obra de Mann é uma expressão estética do esforço de contrapor seus dois valores essenciais: de um lado a sociedade, o senso comum, o valor da vida; do outro a alienação, o individualismo, o escapismo romântico, o jogo estético, que culminam na doença e na morte (Rosenfeld, 1994, pp. 22-23). Sente-se, no entanto, ligado ao segundo valor, sendo ele um artista “alienado, marginal e estetizante” (ROSENFELD, 1994, p. 28).
Obras
Der kleine Herr Friedemann (1898)
Os Buddenbrooks (1901) = Buddenbrooks - Verfall einer Familie
Tonio Kröger (1903)
Sua Alteza Real (1909) = Königliche Hoheit
A Morte em Veneza (1912) = Der Tod in Venedig
Betrachtungen eines Unpolitischen (Considerações de um apolítico) (1918)
The German Republic (1922) = Von deutscher Republik
A Montanha Mágica (1924) = Der Zauberberg
Disorder and Early Sorrow (1926) = Unordnung und frühes Leid
Mario e o Mágico (1930)
José e seus Irmãos (1933-1943) = Joseph und seine Brüder
As Histórias de Jacó (1933)
O Jovem José (1934)
José no Egito (1936)
José, o Provedor (1943)
Das Problem der Freiheit (1937)
Lotte in Weimar or The Beloved Returns (1939)
As Cabeças Trocadas (1940) = Die vertauschten Köpfe - Eine indische Legende
Doutor Fausto (1947) = Doktor Faustus
Der Erwählte (1951)
Confissões do Impostor Félix Krull (1922/1954) = Bekenntnisse des Hochstaplers Felix Krull. Der Memoiren erster Teil (não terminado)
Última edição por Mat em 28th fevereiro 2013, 12:00 pm, editado 1 vez(es)
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Morte em Veneza aparece em qualquer lista de clássicos absolutos. Quem já leu?
Jabá- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Jabá escreveu:Morte em Veneza aparece em qualquer lista de clássicos absolutos. Quem já leu?
Estou com ele na escrivaninha, talvez lerei esse mês.
O Mann é um autor que quero conhecer faz tempo, já tenho 2 livros dele comprados e nunca tomo iniciativa para ler. E depois que o pessoal postou aquele " A missão do escritor" fiquei mais a fim e começarei logo.
Alguém já leu A montanha mágica ? E Doutor Fausto??
lavoura- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Eu não sabia que ele era alemão.
Jabá- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Eu li Thomas Mann tem uns quatro anos. Gostei muito da narrativa dele (que me parece bem tradicional, mas muito bem feita dentro dessa proposta) na época. Sem dúvida o que mais gostei foi Os Buddenbrooks. Baita livro, muito bem escrito. E me ajudou a perder o receio com livros grandes. Antes não lia livro acima de 400 páginas. Daí li esse que tem 800 páginas e quando terminou ainda senti que podia ter mais. Outro ponto interessante foi que me apresentou o Schopenhauer, que acabei lendo na época. Por sinal, conheci o Hesse através do Mann (apesar de não ter lido o volume com as correspondências dos dois).
Li também Tonio Kroeger e A Morte em Veneza, duas de suas novelas mais famosas. Acabei gostando mais da primeira do que da segunda (que é a mais aclamada). Não devo ter entendido. Até vi o filme do Visconti para ver se percebia algo e também achei bem sem graça.
Então parti para Doutor Fausto. Estava achando muito foda, o capítulo com o Diabo é mesmo sensacional, mas acabei desistindo pela metade pelo grau de dificuldade. Senti falta de entender melhor o contexto histórico da Alemanha na época e as várias e várias citações sobre música erudita me deixaram perdidos, visto que não manjo nada. Hoje não sei se encararia isso como um problema. Por isso desisti na época de ler A Montanha Mágia, que parece ser muito bom também. São dois livros que quero ler no futuro, sem dúvida.
Li também Tonio Kroeger e A Morte em Veneza, duas de suas novelas mais famosas. Acabei gostando mais da primeira do que da segunda (que é a mais aclamada). Não devo ter entendido. Até vi o filme do Visconti para ver se percebia algo e também achei bem sem graça.
Então parti para Doutor Fausto. Estava achando muito foda, o capítulo com o Diabo é mesmo sensacional, mas acabei desistindo pela metade pelo grau de dificuldade. Senti falta de entender melhor o contexto histórico da Alemanha na época e as várias e várias citações sobre música erudita me deixaram perdidos, visto que não manjo nada. Hoje não sei se encararia isso como um problema. Por isso desisti na época de ler A Montanha Mágia, que parece ser muito bom também. São dois livros que quero ler no futuro, sem dúvida.
Oric- Crime e Castigo
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Re: Thomas Mann
Belo post, Oric.
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Thomas Mann é um dos meus favoritos. Já li boa parte das obras dele em português... Acho que falta só José e seus irmãos. A montanha mágica é meu livro preferido; nenhum outro é tão importante pra mim quanto este.
Oric, também acho Os Buddenbrooks um baita livro!
Oric, também acho Os Buddenbrooks um baita livro!
Aline Santiago- A Dama do Cachorrinho
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Re: Thomas Mann
Bacana, Aline. Se puder comentar melhor sobre o Doutor Fausto, Morte em Veneza e A Montanha Mágica...
Valeu, Mat!
Mat escreveu:Belo post, Oric.
Valeu, Mat!
Oric- Crime e Castigo
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Re: Thomas Mann
Oric escreveu:Bacana, Aline. Se puder comentar melhor sobre o Doutor Fausto, Morte em Veneza e A Montanha Mágica...
Oric, vou preparar um post legal para falar mais dessas obras do Mann
Aline Santiago- A Dama do Cachorrinho
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Re: Thomas Mann
O capítulo do pacto em Doutor Fausto é WOW!
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Cara, sempre tive muita vontade de ler "A Montanha Mágica", mas quero ler uma versão digital por que acho muitíssimo pesado.
Re: Thomas Mann
O Deco colocou um trecho do montanha mágica no facebook que eu achei muito bom!
lavoura- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Um livro absolutamente fantástico. Thomas Mann atira o leitor no mundo de Adrien Leverkühn, um brilhante jovem estudante que é excepcional em tudo o que faz, especialmente na música. O livro inspira-se no mito do Fausto, o sábio que vende sua alma ao demônio em busca de mais sabedoria, vida e felicidade. No romance de Mann, que é narrado pelo amigo mais próximo de Adrien, Zeitblom, vemos a ascensão e a queda do jovem compositor que, seduzido pelo demônio, vende sua alma em troca de tempo para compor sua obra maior. O livro é narrado de maneira espetacular e sua leitura é leve apesar do grande número de referências eruditas ao complexo mundo da música clássica alemã e russa.
O capeta em Mann assume diversas formas, uma bela mulher, crianças fantasmagóricas, professores alucinados e, finalmente, em um tranquilo homem com "uma barbicha bipartida" que "subia e descia, enquanto ele falava, e acima da boca aberta, na qual se mostravam pequenos dentes afiados, eriçava-se o bigodinho de pontas retorcidas". A cena que certamente pode ser considerada o ponto alto do livro [difícil dizer qual a melhor já que o romance é recheado de momentos sublimes] é quando Adrien faz finalmente o pacto com o diabo. Os diálogos inteligentes e audaciosos dão um ritmo alucinante a narrativa nesse momento e ficamos cada vez mais curiosos com o desfecho da história e com o desfecho da vida do próprio Adrien.
Satanás faz rápidas aparições [reais ou não] antes de surgir e fazer a proposta para Adrien. Uma delas é quando ele está em jantar na casa de um professor e o diabo aparece sorrateiro no escuro: "Vejam! - gritou - lá se esconde Ele, o bicho nojento, o mal-encarado , o espírito tristonho, amargo, que não quer que nossos corações fiquem alegres em Deus[...]".
Otto Maria Carpeaux dizia que Mann era “o maior escritor dentre os escritores menores" e muitos críticos acreditam que sua obra é antiquada. Não concordo com essas opiniões. De fato Mann passa longe de ter um escrita inovadora nas construções lexicais [como Joyce e praticamente todos os modernistas], mas seu texto é fabuloso enquanto narrativa e seu poder estilístico é impecável.
Outro destaque importante na escrita de Mann é o jeito como ele descreve as crianças [especialmente as que estão na agonia da morte] e a malícia satânica das mulheres:
"A loura alta, de rosto grande, coberta de uma camada de pintura branca, lábio inferior cheio e queixo pouco desenvolvido, preparava-se para uma carreira dramática [...]. Trazia os cabelos cor de ouro num penteado atrevido [...]. Seu corpo imponente combinava, de resto, com essas coisas [...]. Um pendor para extravagâncias macabras divertia os cavalheiros que lhe faziam corte. Tinha ela um gato amarelo que nem enxofre, de nome Isaac, a cujo o rabo amarrou uma laçada preta, em sinal de luto pela morte do papa. A imagem da caveira repetia-se em seu quarto, estando presente não só sob a forma de um crânio real, a arreganhar os dentes, mas também num pesa-papéis de bronze, onde o símbolo do perecimento e da "cura", com suas órbitas cavas, repousavam num alfarrábio, que, em letras gregas, exibia o nome de Hipócrates. O livro era oco, e quatro minúsculos parafusos, que somente podiam ser destarraxados cautelosamente, mediante um instrumento muito fino, prendiam o lado inferior polido. Mais tarde quando Clarissa se suicidara com o veneno encerrado nessa caixa, a "Senadora" Rodde entregou-me esse objeto como lembrança, e ainda o conservo"
Um clássico absoluto que merece todo o nosso respeito e estudo.
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Esses dias fiquei com muita vontade de voltar a ler os livros do Thomas Mann e comecei com o Felix Krull, depois acho que vou reler A Montanha Mágica. Saudades do Hans Castorp
Aline Santiago- A Dama do Cachorrinho
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Re: Thomas Mann
Mat escreveu:
Um livro absolutamente fantástico. Thomas Mann atira o leitor no mundo de Adrien Leverkühn, um brilhante jovem estudante que é excepcional em tudo o que faz, especialmente na música. O livro inspira-se no mito do Fausto, o sábio que vende sua alma ao demônio em busca de mais sabedoria, vida e felicidade. No romance de Mann, que é narrado pelo amigo mais próximo de Adrien, Zeitblom, vemos a ascensão e a queda do jovem compositor que, seduzido pelo demônio, vende sua alma em troca de tempo para compor sua obra maior. O livro é narrado de maneira espetacular e sua leitura é leve apesar do grande número de referências eruditas ao complexo mundo da música clássica alemã e russa.
O capeta em Mann assume diversas formas, uma bela mulher, crianças fantasmagóricas, professores alucinados e, finalmente, em um tranquilo homem com "uma barbicha bipartida" que "subia e descia, enquanto ele falava, e acima da boca aberta, na qual se mostravam pequenos dentes afiados, eriçava-se o bigodinho de pontas retorcidas". A cena que certamente pode ser considerada o ponto alto do livro [difícil dizer qual a melhor já que o romance é recheado de momentos sublimes] é quando Adrien faz finalmente o pacto com o diabo. Os diálogos inteligentes e audaciosos dão um ritmo alucinante a narrativa nesse momento e ficamos cada vez mais curiosos com o desfecho da história e com o desfecho da vida do próprio Adrien.
Satanás faz rápidas aparições [reais ou não] antes de surgir e fazer a proposta para Adrien. Uma delas é quando ele está em jantar na casa de um professor e o diabo aparece sorrateiro no escuro: "Vejam! - gritou - lá se esconde Ele, o bicho nojento, o mal-encarado , o espírito tristonho, amargo, que não quer que nossos corações fiquem alegres em Deus[...]".
Otto Maria Carpeaux dizia que Mann era “o maior escritor dentre os escritores menores" e muitos críticos acreditam que sua obra é antiquada. Não concordo com essas opiniões. De fato Mann passa longe de ter um escrita inovadora nas construções lexicais [como Joyce e praticamente todos os modernistas], mas seu texto é fabuloso enquanto narrativa e seu poder estilístico é impecável.
Outro destaque importante na escrita de Mann é o jeito como ele descreve as crianças [especialmente as que estão na agonia da morte] e a malícia satânica das mulheres:"A loura alta, de rosto grande, coberta de uma camada de pintura branca, lábio inferior cheio e queixo pouco desenvolvido, preparava-se para uma carreira dramática [...]. Trazia os cabelos cor de ouro num penteado atrevido [...]. Seu corpo imponente combinava, de resto, com essas coisas [...]. Um pendor para extravagâncias macabras divertia os cavalheiros que lhe faziam corte. Tinha ela um gato amarelo que nem enxofre, de nome Isaac, a cujo o rabo amarrou uma laçada preta, em sinal de luto pela morte do papa. A imagem da caveira repetia-se em seu quarto, estando presente não só sob a forma de um crânio real, a arreganhar os dentes, mas também num pesa-papéis de bronze, onde o símbolo do perecimento e da "cura", com suas órbitas cavas, repousavam num alfarrábio, que, em letras gregas, exibia o nome de Hipócrates. O livro era oco, e quatro minúsculos parafusos, que somente podiam ser destarraxados cautelosamente, mediante um instrumento muito fino, prendiam o lado inferior polido. Mais tarde quando Clarissa se suicidara com o veneno encerrado nessa caixa, a "Senadora" Rodde entregou-me esse objeto como lembrança, e ainda o conservo"
Um clássico absoluto que merece todo o nosso respeito e estudo.
Que bom que você gostou, Mat! Fico muito contente
Doutor Fausto é extraordinário, mesmo!
Aline Santiago- A Dama do Cachorrinho
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Re: Thomas Mann
Puta livro foda mesmo, Aline!
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Oric escreveu:
Então parti para Doutor Fausto. Estava achando muito foda, o capítulo com o Diabo é mesmo sensacional, mas acabei desistindo pela metade pelo grau de dificuldade. Senti falta de entender melhor o contexto histórico da Alemanha na época e as várias e várias citações sobre música erudita me deixaram perdidos, visto que não manjo nada. Hoje não sei se encararia isso como um problema. Por isso desisti na época de ler A Montanha Mágia, que parece ser muito bom também. São dois livros que quero ler no futuro, sem dúvida.
Que interessante, quando eu leio não faço questão de entender tudo, somente o contexto geral do significado das coisas descritas para a obra, o que o Mann sempre esclarece.
Não estou vendo o apelo do Doutor Fausto até agora.
tiago- Crime e Castigo
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Re: Thomas Mann
alguma edição com tradução direta?
caboclo- Noites Brancas
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Re: Thomas Mann
Essas edições da Nova Fronteira que também estão saindo pela Saraiva de Bolso são do alemão, não? Ao menos Montanha Mágica e Doutor Fausto, traduzidas pelo Herbert Caro.
No caso não era nem pretensão de entender tudo, mas eu achei que estava entendendo muito pouco.tiago escreveu:Oric escreveu:
Então parti para Doutor Fausto. Estava achando muito foda, o capítulo com o Diabo é mesmo sensacional, mas acabei desistindo pela metade pelo grau de dificuldade. Senti falta de entender melhor o contexto histórico da Alemanha na época e as várias e várias citações sobre música erudita me deixaram perdidos, visto que não manjo nada. Hoje não sei se encararia isso como um problema. Por isso desisti na época de ler A Montanha Mágia, que parece ser muito bom também. São dois livros que quero ler no futuro, sem dúvida.
Que interessante, quando eu leio não faço questão de entender tudo, somente o contexto geral do significado das coisas descritas para a obra, o que o Mann sempre esclarece.
Não estou vendo o apelo do Doutor Fausto até agora.
Oric- Crime e Castigo
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Re: Thomas Mann
Como sempre o diabo torna tudo mais amigável, colorido e agradável.
tiago- Crime e Castigo
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Re: Thomas Mann
Chegou na cena do pacto?
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Não gostei muito de Morte em Veneza. O livro tem potencial para ser melhor. Talvez Mann seja melhor nas narrativas longas.
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Mat escreveu:Não gostei muito de Morte em Veneza. O livro tem potencial para ser melhor. Talvez Mann seja melhor nas narrativas longas.
Eu gostei mais da linguagem do Mann do que da história em si. Muita diferença com as outras obras,mat?
lavoura- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
lavoura escreveu:Mat escreveu:Não gostei muito de Morte em Veneza. O livro tem potencial para ser melhor. Talvez Mann seja melhor nas narrativas longas.
Eu gostei mais da linguagem do Mann do que da história em si. Muita diferença com as outras obras,mat?
Olha, eu li só o Doutor Fausto, Lavoura. Lembro que não conseguia largar o livro de tão envolvente que foi a narrativa. Li Morte em Veneza hoje na biblioteca, não me prendeu tanto, mas é bem possível que eu não tenha entendido o plot platônico/filosófico da história.
Mat- Guerra e Paz
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Re: Thomas Mann
Morte em Veneza e Montanha mágica broxam qualquer entusiasmo
tiago- Crime e Castigo
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