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Carlos Drummond de Andrade

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Carlos Drummond de Andrade Empty Re: Carlos Drummond de Andrade

Mensagem por Becco 31st outubro 2011, 11:47 am

Carlos Drummond de Andrade 381884_2358374732391_1640962554_2294279_1959256075_n

CDA escreveu:Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Por Carlos Drummond de Andrade, que há muito nasceu num 31 de outubro.
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Mensagem por Thamires 31st outubro 2011, 1:11 pm

Lorenzo Becco escreveu:Carlos Drummond de Andrade 381884_2358374732391_1640962554_2294279_1959256075_n

CDA escreveu:Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Por Carlos Drummond de Andrade, que há muito nasceu num 31 de outubro.

Sensacional! Mais uma do grande poeta...



Sentimento do mundo



Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microcopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer

esse amanhecer
mais noite que a noite.





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Mensagem por César 31st outubro 2011, 2:51 pm

Estrambote Melancólico

Tenho saudade de mim mesmo,
saudade sob aparência de remorso,
de tanto que não fui, a sós, a esmo,
e de minha alta ausência em meu redor.
Tenho horror, tenho pena de mim mesmo
e tenho muitos outros sentimentos
violentos. Mas se esquivam no inventário,
e meu amor é triste como é vário,
e sendo vário é um só. Tenho carinho
por toda perda minha na corrente
que de mortos a vivos me carreia
e a mortos restitui o que era deles
mas em mim se guardava. A estrela-d'alva
penetra longamente seu espinho
(e cinco espinhos são) na minha mão.
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Mensagem por Amanda 31st outubro 2011, 3:07 pm

O Enterrado Vivo

É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.

É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.

É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.

É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.

Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.
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Carlos Drummond de Andrade Empty Três presentes de fim de ano

Mensagem por tmanfrini 1st novembro 2011, 12:41 am

I

Querida, mando-te
uma tartaruguinha de presente
e principalmente de futuro
pois viverá uma riqueza de anos
e quando eu haja tomado a estígia barca
rumo ao país obscuro
ela te me lembrará no chão do quarto
e te dirá em sua muda língua
que o tempo, o tempo é simples ruga
na carapaça, não no fundo amor.

II

Nem corbeilles nem
letras de câmbio
nem rondós nem
carrão 69
nem festivais
na ilha d’amores
não esperes de mim
terrestres primores.
Dou-te a senha para
o dom imperceptível
que não vem do próximo
não se guarda em cofre
não pesa, não passa
nem sequer tem nome.
Inventa-o se puderes
com fervor e graça.

III

Sempre foi difícil
ah como era difícil escolher
um par de sapatos, um perfume.
Agora então, amor, é impossível.
O mau gosto
e o bom se acasalaram, catrapuz!
Você acha mesmo bacana esse verniz abóbora
ou tem medo de dizer que é medonho?
E aquele quadro (objeto)? Aquela pantalona?
Aquela poesia? Hem? O quê? Não ouço
a sua voz entre alto-falantes, não distingo
nenhuma voz nos sons vociferantes...
Desculpe, amor, se meu presente
é meio louco e bobo
e superado:
uns lábios em silêncio
(a música mental)
e uns olhos em recesso
(a infinita paisagem).
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Mensagem por lawlra 1st novembro 2011, 7:28 am

A moça mostrava a coxa

A moça mostrava a coxa,
a moça mostrava a nádega,
só não mostrava aquilo
- concha, berilo, esmeralda -
que se entreabre, quatrifólio,
e encerrra o gozo mais lauto,
aquela zona hiperbórea,
misto de mel e de asfalto,
porta hermética nos gonzos
de zonzos sentidos presos,
ara sem sangue de ofícios,
a moça não me mostrava.
E torturando-me, e virgem
no desvairado recato
que sucedia de chofre
á visão dos seios claros,
qua pulcra rosa preta
como que se enovelava,
crespa, intata, inacessível,
abre-que-fecha-que-foge,
e a fêmea, rindo, negava
o que eu tanto lhe pedia,
o que devia ser dado
e mais que dado, comido.
Ai, que a moça me matava
tornando-me assim a vida
esperança consumida
no que, sombrio, faiscava.
Roçava-lhe a perna. Os dedos
descobriam-lhe segredos
lentos, curvos, animais,
porém o maximo arcano,
o todo esquivo, noturno,
a tríplice chave de urna,
essa a louca sonegava,
não me daria nem nada.
Antes nunca me acenasse.
Viver não tinha propósito,
andar perdera o sentido,
o tempo não desatava
nem vinha a morte render-me
ao luzir da estrela-dalva,
que nessa hora já primeira,
violento, subia o enjoo
de fera presa no Zôo.
Como lhe sabia a pele,
em seu côncavo e convexo,
em seu poro, em seu dourado
pêlo de ventre! mas sexo
era segredo de Estado.
Como a carne lhe sabia
a campo frio, orvalhado,
onde uma cobra desperta
vai traçando seu desenho
num frêmito, lado a lado!
Mas que perfume teria
a gruta invisa? que visgo,
que estreitura, que doçume,
que linha prístina, pura,
me chamava, me fugia?
Tudo a bela me ofertava,
e que eu beijasse ou mordesse,
fizesse sangue: fazia.
Mas seu púbis recusava.
Na noite acesa, no dia,
sua coxa se cerrava.
Na praia, na ventania,
quando mais eu insistia,
sua coxa se apertava.
Na mais erma hospedaria
fechada por dentro a aldrava,
sua coxa se selava,
se encerrava, se salvava,
e quem disse que eu podia
fazer dela minha escrava?
De tanto esperar, porfia
sem vislumbre de vitória,
já seu corpo se delia,
já se empana sua glória,
já sou diverso daquele
que por dentro se rasgava,
e não sei agora ao certo
se minha sede mais brava
era nela que pousava.
Outras fontes, outras fomes,
outros flancos: vasto mundo,
e o esquecimento no fundo.
Talvez que a moça hoje em dia...
Talvez. O certo é que nunca.
E se tanto se furtara
com tais fugas e arabescos
e tão surda teimosia,
por que hoje se abriria?
Por que viria ofertar-me
quando a noite já vai fria,
sua nívea rosa preta
nunca por mim visitada,
inacessível naveta?
Ou nem teria naveta...

Acho que meu primeiro contato com ele foi na manjada obra "No meio do caminho", quando criança.
Posteriormente, as obras eróticas ganharam corpo a medida em que minha professorinha de português explicava sobre isso. Lembro-me que um colega ficou um tanto maravilhado com "No mármore de tua bunda" hahahaha
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Mensagem por Becco 4th novembro 2011, 12:45 pm

César escreveu:Estrambote Melancólico

Tenho saudade de mim mesmo,
saudade sob aparência de remorso,
de tanto que não fui, a sós, a esmo,
e de minha alta ausência em meu redor.
Tenho horror, tenho pena de mim mesmo
e tenho muitos outros sentimentos
violentos. Mas se esquivam no inventário,
e meu amor é triste como é vário,
e sendo vário é um só. Tenho carinho
por toda perda minha na corrente
que de mortos a vivos me carreia
e a mortos restitui o que era deles
mas em mim se guardava. A estrela-d'alva
penetra longamente seu espinho
(e cinco espinhos são) na minha mão.

Não sei quem desmembrou o tópico, mas obrigado. Smile

Drummond é o meu poeta preferido exatamente por esse tipo de poema.
Gosto muito dos poemas mais desconhecidos dele.
Detesto gente que vive citando "No meio do caminho" e "José"!
Detesto principalmente as menininhas que colocam versos do Drummond com um fundo de paisagem no Facebook!
Drummond não é Caio Fernando Abreu, porra!
Não é edificante, nem bonitinho!
Drummond é bem mais desesperançado do que imagina o leitor ocasional.

Amanda escreveu:O Enterrado Vivo

É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.

É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.

É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.

É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.

Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.

Viu só? É disso que eu estou falando!
Excelente escolha, Amanda!
Alguns dos poemas do CDA, inclusive, são bem herméticos.

lawlra escreveu:Posteriormente, as obras eróticas ganharam corpo a medida em que minha professorinha de português explicava sobre isso. Lembro-me que um colega ficou um tanto maravilhado com "No mármore de tua bunda" hahahaha

Apesar de ele nunca ter querido vê-los publicados, eu adoro os poemas pornográficos do CDA!
Eu e um amigo costumávamos lê-los em voz alta no bosque da faculdade.
Esse livro é magnífico:

Carlos Drummond de Andrade O_Amor_Natural_01

Sem que eu pedisse, fizeste-me a graça

Sem que eu pedisse, fizeste-me a graça
de magnificar meu membro.
Sem que eu esperasse, ficaste de joelhos
em posição devota.
O que passou não é passado morto.
Para sempre e um dia
o pênis recolhe a piedade osculante de tua boca.

Hoje não estás nem sei onde estarás,
na total impossibilidade de gesto ou comunicação.
Não te vejo não te escuto não te aperto
mas tua boca está presente, adorando.

Adorando.

Nunca pensei ter entre as coxas um deus.

A língua lambe

A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.

E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.

Sugar e ser sugado pelo amor

Sugar e ser sugado pelo amor
no mesmo instante boca milvalente
o corpo dois em um o gozo pleno
Que não pertence a mim nem te pertence
um gozo de fusão difusa transfusão
o lamber o chupar o ser chupado
no mesmo espasmo
é tudo boca boca boca boca
sessenta e nove vezes boquilíngua.

Olha aí que magnífica fixação oral!
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Mensagem por Karenina 16th novembro 2011, 7:53 am

Não sou lá muito consumista, mas morro de vontade de ter todos esse livrinhos do Drummond da editora Record. Acho tão bonitinhos, tão coloridinhos! *-*

Carlos Drummond de Andrade 200x200_8501061980

Dessa coleção já li:
A Rosa do povo
Claro enigma
Amar se aprende amando
Antologia poética

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Mensagem por Gourmet 16th novembro 2011, 8:31 am

Admiro o CDA na medida em que ele é uma ótima senha para abrir pernas.
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Mensagem por Amanda 16th novembro 2011, 8:50 am

Gourmet escreveu:Admiro o CDA na medida em que ele é uma ótima senha para abrir pernas.

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Mensagem por Karenina 16th novembro 2011, 9:15 am

Que terrível, Gourmet!

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Mensagem por Gourmet 16th novembro 2011, 9:16 am

Natasha escreveu:Que terrível, Gourmet!

Não me culpe se você é imune. Laughing
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Mensagem por Karenina 16th novembro 2011, 9:19 am

Gourmet escreveu:
Natasha escreveu:Que terrível, Gourmet!

Não me culpe se você é imune. Laughing

Só não sou a Neruda.

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Mensagem por Mat 16th novembro 2011, 5:17 pm

Acho que eu sou o único brasileiro a não apreciar o CDA.
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Mensagem por Karenina 16th novembro 2011, 5:19 pm

Mat escreveu:Acho que eu sou o único brasileiro a não apreciar o CDA.

Quem não gostou é porque não entendeu.

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Mensagem por Mat 16th novembro 2011, 6:49 pm

Natasha escreveu:
Mat escreveu:Acho que eu sou o único brasileiro a não apreciar o CDA.

Quem não gostou é porque não entendeu.


Deve ser a solução do problema.
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Mensagem por Karenina 16th novembro 2011, 7:18 pm

Mat escreveu:
Natasha escreveu:
Mat escreveu:Acho que eu sou o único brasileiro a não apreciar o CDA.

Quem não gostou é porque não entendeu.


Deve ser a solução do problema.

Tem também o: leia até entender.

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Mensagem por Mat 16th novembro 2011, 7:19 pm

Natasha escreveu:
Mat escreveu:
Natasha escreveu:
Mat escreveu:Acho que eu sou o único brasileiro a não apreciar o CDA.

Quem não gostou é porque não entendeu.


Deve ser a solução do problema.

Tem também o: leia até entender.

Olha, momento DESCOBERTAS aqui.
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Mensagem por luyspaulo 11th janeiro 2013, 6:37 am

https://www.youtube.com/watch?v=k2nvCk7mhgE

Um pequeno documentário sobre Drummond da TV Escola.
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Mensagem por luyspaulo 11th janeiro 2013, 6:38 am

Tem outros documentários de diversos escritores desta série.
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Mensagem por Becco 11th janeiro 2013, 6:58 am

Valeu, Luys! Vai ajudar nas aulas.
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Mensagem por luyspaulo 11th janeiro 2013, 7:05 am

Smile
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Mensagem por Oric 11th janeiro 2013, 9:10 am

Luys mandando bem nos documentários e vídeos sobre os autores. De repente rola um tópico sobre o tema (acho que não tem).
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Mensagem por luyspaulo 11th janeiro 2013, 11:23 am

É um forma de tentar ajudar, já não tenho tanto conhecimentos literário como a maioria do pessoal.
É o melhor fórum da net, aprendendo demais com vocês amigos.
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Mensagem por Becco 11th janeiro 2013, 12:22 pm

luyspaulo escreveu:É o melhor fórum da net, aprendendo demais com vocês amigos.

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