Um tópico pra falar de Cinema, por que não?

Vi esse filmaço de 1967 no fimd e semana!
Doze psicopatas condenados à morte e à prisão perpétua vão parar num centro de treinamento militar com a seguinte oferta: Participar de uma missão em troca de sua liberdade.
A missão: invadir um rancho nazista cheio de oficiais e matá-los.
Lee Marvin como o Major Reismann talvez seja o militar mais convicente da história do cinema. Caiu-lhe bem o papel. Além de um Charles Bronson iniciante e de John Cassavetes num dos melhores papéis do filme. Filmaço!!!

Também gosto desse, e o final é totalmente cruel e doentio (mesmo considerando que são nazistas).

Do Bronson só conheço a série Desejo de matar...

Só vi aquele antigão: The Great Escape, que por acaso também é com nazistas.

Em 2009 o cinema foi sacudido por 2 filmes de ficção científica que explodiram no mundo inteiro: Avatar e Distrito 9.

Por mais que esses 2 filmes tivessem suas fórmulas batidas e o de mais interessante não fosse a história em si mas os efeitos especiais, esses filmes tiveram um enorme sucesso nas bilheterias. Sem tirar seus méritos, esses filmes não passavam de ótimas pedidas para as férias da criançada e para adultos que queriam ir ao cinema apenas desestressar. Mas o melhor filme de ficção científica de 2009 (e um dos melhores dos últimos tempos), não foi nem Avatar e nem Distrito 9, ele atende pelo nome de LUNAR. O filme inglês independente foi mal nas bilheterias e sequer foi percebido pelo grande público mas estourou no mundo dos downloads piratas. O filme foi tão bem recebido pela crítica especializada que a Sony Pictures correu e comprou seus direitos e cogita até fazer uma sequência.

Esqueçam ataques de alienígenas vindos do espaço ou bichos azuis com rabos entre as pernas, Lunar é um filme inteligente e para gente grande.

Veja mais sobre o filme em: http://oaprendizverde.com.br/?p=2844

tpnocera escreveu:Também gosto desse, e o final é totalmente cruel e doentio (mesmo considerando que são nazistas).

Eu achei o final foda. Impagável ver o aperreio dos nazistas presos nas câmaras do subsolo do castelo enquanto a galera enfiava granadas e gasolina pelos dutos de ar. Aposto que o Tarantino e outros dementes copiaram muita coisa desse filme.

Bastardos Inglórios é totalmente influenciado por esse filme.

Tenso.

Não sei se consigo exprimir com palavras a sensação de assistir a esse filme, mas vamos lá, Dr. Jivago se passa na época em que explodiu os motores da revolução russa e conta a história do amor impossível de um médico e poeta, Yuri Jivago (Omar Shariff) e Lara (Julie Christie), a esposa de um comandante do exército vermelho, que por sinal é um dos mais sanguinários agentes da revolução.
A história se inicia com um general russo, meio irmão de Jivago, que procura a filha desaparecida de Jivago e Lara, e passa a interrogar em sua sala uma jovem cujo perfil se enquadra nas suas investigações, tais como idade, época e região do sumiço, etc, ou seja, há grande possibilidade da jovem ser sua sobrinha. A partir daí o general discorre sobre a biografia de Jivago, onde o filme passa a se desenrolar num longo flashback.
Podemos ver a infância de Jivago em belas tomadas mostrando o enterro da sua mãe e a força do inverno russo fazendo uma bela metáfora da pequenez do homem em meio a forças que não pode se opor ou controlar. A história passa então a mostrar os eventos que levaram a jovem Lara a se perder em meio ao deslumbre e a canalhice de membros da aristocracia russa e seu encontro com Jivago numa deslumbrante reconstituição da época. No decorrer do filme, passa a ser angustiante os eventos que mostram a tomada do poder do exército vermelho, o assassinato do Czar, as batalhas com a Alemanha na 1ª guerra e a eclosão da guerra civil. As mudanças culturais e sociais decorridas da revolução são mostradas de tal forma atingindo a aristrocacia russa numa espiral de sofrimento e degradação humana numa inversão total de valores, tendo em Jivago o representante da intelectualidade, arte e amor e como a revolução afetou a individualidade do cidadão comum, fazendo pairar a reflexão dos fatos a respeito de uma das mais sangrentas revoluções da história da humanidade.
Um detalhe interessante é o uso de um recurso parecido com o “Rosebud” de Cidadão Kane nesse filme, onde logo no final, elementos parecidos com os que foram utilizados por Orson Welles no seu grande clássico foram usados pelo diretor para fazer uma ponte entre a infância de Jivago e fazendo com que possamos ter a resposta se a jovem interrogada pelo general no começo do filme é ou não é sua sobrinha perdida, filha de Jivago. Um filme irretocável, emocionante do começo ao fim e com uma atuação memorável dos atores.

Mais um daqueles filmes que baixei e não vi.

Tem tetas e tem Wágner. Veja.

Wagner de tetas, ou Valkyria para os íntimos.

E tem a Kirsten, que é uma atriz que admiro muito!

Natasha escreveu:E tem a Kirsten, que é uma atriz que admiro muito!

Acho a interpretação dela bem superior a da Gainsbourg nesse filme. Ao contrário do que tenho visto dizerem por aí.

Vulnavia escreveu:

Natasha escreveu:E tem a Kirsten, que é uma atriz que admiro muito!

Acho a interpretação dela bem superior a da Gainsbourg nesse filme. Ao contrário do que tenho visto dizerem por aí.

A Charlotte Gainsbourg, mesmo com pais fascinantes, consegue ter tanta simpatia quando uma lesma. Ow mulherzinha insossa!

Cassinha =**************************

Natasha escreveu:

Vulnavia escreveu:

Natasha escreveu:E tem a Kirsten, que é uma atriz que admiro muito!

Acho a interpretação dela bem superior a da Gainsbourg nesse filme. Ao contrário do que tenho visto dizerem por aí.

A Charlotte Gainsbourg, mesmo com pais fascinantes, consegue ter tanta simpatia quando uma lesma. Ow mulherzinha insossa!

Cassinha =**************************

Haha, mas eu pegava.

Assim, gostei da atuação dela em Anticristo. Não gosto mesmo é do Lars Von Trier e nem do filme.

Melancolia é um ponto fora da curva. Realmente gostei do filme.

Lorenzo Becco escreveu:E eu devo ser a única pessoa do fórum que não viu O Anjo Exterminador.

Eu gostei muito, mas meu filme preferido dele ainda é O Discreto Charme da Burguesia, embora tratem da mesma coisa. Só muito tempo depois me dei conta de que Caché usa uma técnica narrativa semelhante.

Pra quem quer tetas incríveis, vejam esse Dellamorte Dellamorte como a colega Vulnavia.

tpnocera escreveu:Pra quem quer tetas incríveis, vejam esse Dellamorte Dellamorte como a colega Vulnavia.

Esse filme é muito bom, mas confesso que não sei explicá-lo. Quem sabe depois de revê-lo eu consiga organizar as ideias.