Qual o último livro que você leu?

Cássia escreveu:Preconceito meu? Com o quê? oO

Cássia escreveu:Jabá, Henry Wotton é o típico personagem que joga com as fraquezas do leitor de uma forma fenomenal: ele tira o leitor de seu lugar de conforto, de suas certezas, de suas convicções, de seus conceitos pré-fabricados.

Como personagem, é fabuloso. Dá um estudo tremendo. Mas, como eu falei, ele lida com as "fraquezas do leitor". E eu tô cansada de lidar com pessoas influenciadas por esse personagem, direta ou indiretamente. É pedante, chato e lugar-comum. É um bom personagem, mas que lançou uma praga em certa parcela de gente.

lavoura escreveu:
Táras Bulba - Gógol
188 páginas

Terminei ontem a leitura do Táras Bulba. Boa história e o Gógol mesmo narrando uma história de guerra ainda mantém o humor. Bem violento a história, gostei muito da forma como foi narrada as batalhas e vi que teve uma adaptação para o cinema, alguém já viu??

Lerei logo o exercito da cavalaria do Babel.

Jabá escreveu:

lavoura escreveu:
Táras Bulba - Gógol
188 páginas

Terminei ontem a leitura do Táras Bulba. Boa história e o Gógol mesmo narrando uma história de guerra ainda mantém o humor. Bem violento a história, gostei muito da forma como foi narrada as batalhas e vi que teve uma adaptação para o cinema, alguém já viu??

Lerei logo o exercito da cavalaria do Babel.

Me agradeça.

lavoura escreveu:

Jabá escreveu:

lavoura escreveu:
Táras Bulba - Gógol
188 páginas

Terminei ontem a leitura do Táras Bulba. Boa história e o Gógol mesmo narrando uma história de guerra ainda mantém o humor. Bem violento a história, gostei muito da forma como foi narrada as batalhas e vi que teve uma adaptação para o cinema, alguém já viu??

Lerei logo o exercito da cavalaria do Babel.

Me agradeça.

Obrigado pela indicação, delicada pessoa do meio de exatas...

Ou Jabá, se curte batalhas deste estilo, talvez irá curtir os livros do Bernard Cornwell. A retratação de batalhas dele é coisa de louco. Apesar do personagem principal ser meio Overpower , as tramas são muito boas e em questão de sangue as batalhas do táras bulba parecerão contos de crianças.
Eu particularmente gosto muito. Dele já li as Crônicas saxônicas que narra a história de Utred, um saxão criado por vikings, mas que na vida adulta devido a uma série de fatores acaba fazendo juramento ao rei de Essex, então durante todos os livros ele fica dividido entre trair a confiança e voltar ao lado viking ou continuar leal. Por outro lado se ele perde isso, perde a change de recuperar a propriedade do pai.

Tem também as CrÔnicas de Arthur, onde o Cornwell, narra a história de Arthur, mas sem as boiolices mágicas. O Merlin é uma espécie de charlatão do que mago de verdade.
E além desses tem as aventuras de Sharpe, que narra a história de um soldado na época das guerras napoleonicas, mas esses eu ainda não li.

lavoura escreveu:Porém creio que serão leituras diferentes.
O Cornwell é um autor de romances históricos, o legal da obra dele é que ele vai fundo em personagens e geografia da época. Um tema sempre presente nos seus livros ( pelo menos nos que li) é a religião, que serve de pretexto para as guerras entre fronteiras e também dentro do próprio país, dividindo o povo entre pagãos e cristãos. Geralmente o personagem começa contando a história da velhice, relembrando os tempos. E no começo da trama, você tenta imaginar como raios o cara foi parar ali. Nas crônicas de Arthur. O narrador é um monge maneta cristão. E é ele que foi o braço direito do Rei Arthur, dai você acaba tentando entender como um cara desses acabou em um mosteiro sem a mão. E até o final você não descobre oque aconteceu e como ele perdeu a mão.
Mas é uma leitura de entretenimento, com qualidade e creio que se tratando de romances históricos ele seja o melhor da atualidade.
Só não sei se faz os seus gostos.

Jabá escreveu:Confesso que tenho medo de investir e me decepcionar. Tipo a trilogia Millenium. Depois que comprei e folheei achei uma merda, ainda mais tendo tanta coisa boa pra ler na estante.

Lorenzo Becco escreveu:Me agradeça.

Max Bóris escreveu:Justin Bieber - Biografia não-autorizada.

Jabá escreveu:Último post nesse tópico. Pelo menos fecho com chave de ouro.



A ARTE DE ESCREVER
SCHOPENHAUER
L&PM
170 Páginas

Essa obra de Schopenhauer traz um conjunto de críticas ácidas disparadas de uma metralhadora direcionada para um único alvo: os detratores do pensamento. Segundo o autor, na época da concepção da obra, os pensadores, os críticos, os escritores e os editores estavam vivendo uma decadência do pensamento e da escrita em si, principalmente na Alemanha, pátria do autor (que de fato podemos constatar no mundo de hoje).
Focado nos grandes filósofos, cientistas e escritores, Schopenhauer critica de forma inclemente todo e qualquer comportamento obtuso do pensar científico. Critica os eruditos e demonstra um ódio ferrenho à obra e aos seguidores de Hegel e outros; Critica o ato de pensar (mais focado nos filósofos); A leitura e escrita de livros, que talvez seja o capítulo mais interessante pela visão ortodoxa do autor; e por fim a linguagem, mais focada na língua alemã.
Mesmo com um estilo furioso, o livro traz passagens memoráveis na sua agradável leitura. Como o autor criticou na época o fim do latim como língua oficial dos eruditos e a tradução de grandes obras para línguas bárbaras (segundo ele), dentre algumas verdades inesquecíveis desse grande conjunto de ensinamentos, podemos elencar alguns:
- Uma obra traduzida é como uma obra morta;
- Ler demais e esperar que aprenda algo é a mesma coisa de comer e esperar que toda a comida que se comeu até hoje tenha ficado na barriga;
- Ler é como usar o pensamento de outra pessoa.
Dentre várias outras ideias jogadas com na cara dos pensadores e eruditos da época com a delicadeza de um coice de cavalo.
Ótimo livro para se iniciar nas obras do autor.

Jabá escreveu:Me agradeça.