Bibliomaníaco. Você é?

que vibe mais errada isso hein

lavoura escreveu:Caso você se controle e não compre por compulsão e sim somente os livros que vai ler. Dá para comprar aquelas edições caras e belas sem o peso na consciência.

Exato!

Eu baixei o texto que o RafaelS postou pra ler com calma.

Cada dia que passa vou assumindo mais meu lado bibliófilo. Se for doença tenho que aprender a viver com ela.

Jabá escreveu:Eu baixei o texto que o RafaelS postou pra ler com calma.

Cada dia que passa vou assumindo mais meu lado bibliófilo. Se for doença tenho que aprender a viver com ela.

Baixei para ler também.
E não tenha medo,jabá. Saia do armário!

Exato! alien

Problema é que sou mão de vaca. De jeito nenhum pago preço de capa em um livro. Então mesmo as edições luxuosas, eu fico esperando uma super promoção para comprar

E apesar de saber que se u msebo pagar o preço que paguei em um livro ele não conseguirá revender. Também fico puto com eles.
Aqui na cidade a politica de compras dele é analisar o estado do livro e depois buscar o preço no buscapé. Pegam o lugar mais barato e pagam 30% do lugar mais barato. E depois colocam para vender pelo preço normal de livrarias. Acho um absurdo. Tipo um livro em promoção do submarino que custe R$10,00 eles pagam R$3,00 para você e colocam a venda pelo preço de livrarias tipo R$25~R$30,00
Só compro lá quando sei que estou pagando menos, afinal trata-se de um material usado e não tem porque pagar preço de novo por ele.

Lá tem os três primeiros volumes do História da literatura Ocidental do Carpeaux usados, até estão bem conservados mas são usados com dobras nas lombadas e tal. A coleção com 4 volumes é vendida por R$170,00 no site do senado e esse valor é incluido o frete. Lá estão pedindo R$300,00 pelos três volumes. Dá até raiva. Se fossem os quatro livros novos por R$300,00 ainda daria para relevar. Outra coisa fora da realidade é o preço das Hq's. Geralmente o selo com o preço deles é maior do que o estampado na capa. Sem contar os livros que estão lá a tempos e vão recebendo selos em cima de selos com o novo preço uma espécie de reajuste, inflação talvez.

Li o texto que o RafaelS postou do Walter Benjamin sobre bibliofilia. Achei bem morno e arrastado.
Pela primeira vez vi alguém dizer (ou escrever, nesse caso) que comprou um livro pelo prefácio.
Mas é legal ver o lado obsessivo e compulsivo de um leitor/colecionador em ação.

Por falar em controlar o consumismo.
Venho fazendo uma lista com os gastos e livros adquiridos. Faltam-me acrescentar a última compra do sebo, do skoob e do extra.
Mas já tinha gasto R$500 esse ano em livro =|

Becco escreveu:Eu não gastei nehum centavo! Chupa!

E também não comprou nenhum livro...

lavoura escreveu:Por falar em controlar o consumismo.
Venho fazendo uma lista com os gastos e livros adquiridos. Faltam-me acrescentar a última compra do sebo, do skoob e do extra.
Mas já tinha gasto R$500 esse ano em livro =|

Putz, não quero nem pensar em quanto gastei na minha última compra no extra

lavoura escreveu:E também não comprou nenhum livro...

Pensando no tópico.
Acho melhor ser bibliófilo doque bibliófago ou bibliosexual.
*Ba dum tss

Pros doente aí:

"Por que o senhor coleciona livros?" - Alguém já fez essa pergunta a um bibliófilo, para induzi-lo à autorreflexão? Como seriam interessantes as respostas, pelo menos as sinceras! Pois apenas os não iniciados poderiam crer que não existe aquilo que dissimular ou atenuar. Arrogância, solidão, amargura - esse é o lado noturno de muitos colecionadores cultos e bem-sucedidos. Toda paixão revela de vez em quando os seus traços demoníacos, e nada confirma tão cabalmente essa verdade como a historia da bibliofilia." - Walter Benjamin

Não sei se comentei aqui, uma vez li um "estudo" que dizia que todos os colecionadores foram, ou são, pessoas inseguras na infância. E o colecionismo é fruto dessa deficiência.

lavoura escreveu:Não sei se comentei aqui, uma vez li um "estudo" que dizia que todos os colecionadores foram, ou são, pessoas inseguras na infância. E o colecionismo é fruto dessa deficiência.

Eu fui inseguro na infância. Na verdade só vim ganhar autoconfiança depois que encarei a sala de aula pela primeira vez em 2010. Acho que superar o medo da banca examinadora em que um dos membros foi um ex-professor que já havia me reprovado na graduação um tempo atrás fez eu superar muita coisa.

A propósito, no livrinho Contos Italianos tem um conto bem legal e assustador sobre colecionismo. Quase todo escritor cria contos ou textos com situações extremas sobre colecionismo ou bibliofilia. Penso que é um medo íntimo.

E não sei se é só impressão, mas o indicie de colecionismo parece ser maior entre homens doque com mulheres. Se bem que praticamente todas as mulheres que conheço "colecionam" sapatos.
Então no fim é todo mundo inseguro e colecionador e demente também.