Literatura Russa
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Adolfo Bioy Casares (1914 - 1999)

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Adolfo Bioy Casares (1914 - 1999) Empty Adolfo Bioy Casares (1914 - 1999)

Mensagem por lavoura 23rd janeiro 2013, 10:48 am

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O célebre escritor argentino Adolfo Bioy Casares nasceu em Buenos Aires, mais precisamente na Rua Tucuman, no bairro de Palermo, no dia 15 de setembro de 1914. Descendente de avó inglesa, ele aprendeu as primeiras letras tanto no idioma espanhol, quanto no inglês, por imposição de sua ancestral. Casares pertencia a uma família abastada, a qual sempre o apoiou e possibilitou o desenvolvimento de sua carreira literária.

Este suporte também lhe permitiu permanecer na Argentina mesmo nos momentos mais difíceis da história deste país, quando os escritores de sua época eram obrigados a buscar o exílio em outros países. Com todas as condições favoráveis, o autor pode se devotar a sua paixão, a literatura. Desde a infância Bioy teve acesso às obras mais importantes da literatura universal, graças a uma jornada anterior de seu genitor pelo universo da literatura.

Casares sempre teve a sua disposição um passaporte para o mundo, empreendendo assim diversas viagens à Europa. Sua expressão pessoal, tanto no plano da existência quanto no literário, se consolidou aos poucos com estes contatos externos. Seu primeiro livro, Prólogo, foi escrito quando ele tinha apenas 15 anos e sua publicação foi financiada pelo pai. Em 1932 ele conhece o escritor Jorge Luís Borges, com quem trava uma amizade profunda, que culmina em uma inestimável parceria literária.

Dois anos depois Bioy conhece sua futura mulher, Silvina Ocampo. Neste ano ele toma uma importante decisão, deixa os cursos de Filosofia e Letras, convencido pelos argumentos de Borges e Silvina, e se dedica de uma vez por todas à literatura, lançando no mercado seus primeiros livros. Cresce o sucesso deste escritor, que se tornaria reconhecido internacionalmente com sua obra mais famosa, A Invenção de Morel, publicada em 1940.

Em 1954 ele lança El sueño de los héroes, e neste mesmo período vem ao mundo sua filha Marta. Seu livro Diario de la guerra del cerdo é editado em 1969 e depois transcrito na linguagem cinematográfica por Leopoldo Torre Nilson.

Os enredos deste escritor são povoados por elementos fantásticos que possuem sua própria coerência, a qual se traduz por uma espécie de realismo que muito se assemelha à verdade. Suas narrativas criativas, bem elaboradas, centradas na temática do amor e nas tramas policiais, apoiadas por um discurso precioso, aliam-se para justificar o prestígio de Bioy Casares, que vem crescendo nos últimos tempos. Muitas destas histórias foram transpostas para as telas dos cinemas.

Em 1991 Bioy confirma sua fama e seu reconhecimento ao receber, em Alcalá de Henares, um dos maiores prêmios de língua espanhola, o Miguel de Cervantes, o que confirma definitivamente o valor e o renome de sua obra. Ao longo de sua trajetória ele recebe vários outros prêmios, convites para cursos, palestras, conferências, entre outros.

No ano de 1993, em Dezembro, Bioy sofre um forte abalo emocional. Sua esposa parte neste mês e, como se não bastasse a dor que esta perda lhe provoca, alguns dias depois sua filha, Marta, única descendente, morre ao ser atropelada.

Bioy Casares morre em sua cidade natal, Buenos Aires, em 1999, com 84 anos de idade, vítima de vários problemas provocados por sua idade já avançada. Quanto à morte, o escritor sempre afirmou temê-la e nunca desejou partir.

Fontes.
http://www.infoescola.com/biografias/adolfo-bioy-casares/


Obras:


Romances

La invención de Morel (1940)
Plan de evasión (1945)
El sueño de los héroes (1954)
Diario de la guerra del cerdo (1969)
Dormir al Sol (1973)
La aventura de un fotógrafo en La Plata (1985)
Un campeón desparejo (1993)

Livros de Contos

Prólogo (1929)
17 disparos contra el porvenir (1933)
La estatua casera (1936)
La trama celeste (1948)
Luis Greve, muerto (1937)
Las vísperas de Fausto (1949)
Historia prodigiosa (1956)
Guirnalda con amores (1959)
El lado de la sombra (1962)
El gran serafín (1967)
Historias fantásticas (1972)
El héroe de las mujeres (1978)
Historias desaforadas (1986)

Cartas

En viaje (1996), cartas para Silvina Ocampo

Em colaboração
Com Jorge Luis Borges

Seis problemas para don Isidro Parodi (1942)
Dos fantasías memorables (1946)
Un modelo para la muerte (1946)
Crónicas de Bustos Domecq (1967)
Libro del cielo y del infierno, (1960)
Nuevos cuentos de Bustos Domecq (1977)

Com Silvina Ocampo

Los que aman, odian (1946)

Guiões
Com Jorge Luis Borges

Los orilleros (1955)
El paraíso de los creyentes (1955)
Invasión (1969)


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Mensagem por lavoura 23rd janeiro 2013, 10:54 am

Entrevista ao Roda Viva em 1996:

Spoiler:

http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/164/entrevistados/adolfo_bioy_casares_1995.htm


Alguém já leu?
Já li Diário da Guerra do Porco e A invenção de Morel , ambos ótimos romances. A prosa do Bioy é extremamente agradável, me proporciona aquele tipo de leitura em que você le com prazer cada palavra.
Ontem comecei a ler o seu Histórias Fantásticas que reune contos do autor. Se fosse escritor queria escrever igual a ele.

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Mensagem por Becco 23rd janeiro 2013, 1:50 pm

Sou muito novatinho na literatura sulamericana.
Parece bom. Vou dar uma chance a esse de contos.
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Mensagem por tiago 23rd janeiro 2013, 9:23 pm

O conceito de Morel é do caralho!
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Mensagem por lavoura 25th janeiro 2013, 7:13 pm

tiago escreveu:O conceito de Morel é do caralho!

É excelente mesmo! Mas eu gostei mais do Diário da guerra do Porco
A forma como o Bioy aborda o tema da velhice é fantástica!

Pelas palavras do Fonseca:

Li o Diário da guerra do porco em 1969, numa edição da Emecé. Até hoje, mais de quarenta anos depois, ainda guardo uma forte recordação do livro.

No prefácio de A invenção de Morel, Jorge Luis Borges afirma que Adolfo Bioy Casares introduz, no idioma espanhol, um gênero novo. Ele e Borges são dois dos meus autores favoritos. Eram amigos e juntos escreveram contos, crônicas e roteiros de filmes usando o pseudônimo de Bustos Domecq – Domecq era o nome do bisavô de Bioy e Bustos, do bisavô de Borges.

Concordo com Borges quando este diz que o realismo fantástico e o viés metafísico de A invenção de Morel tornam a obra fascinante. Borges chega a afirmar que o livro é “perfeito”. Há quem diga que Alain Resnais se inspirou na história para filmar O ano passado em Marienbad.

Embora A invenção de Morel seja o livro mais famoso de Bioy, eu ainda prefiro O diário da guerra do porco. Nele, o escritor fala do compromisso que o ser humano tem com a vida. E do dever de enfrentar a morte e a velhice e o desprezo da sociedade e o desdém e a violência dos jovens.

Um romance escrito com brilhantismo e que não pode deixar de ser lido.
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Mensagem por Becco 25th janeiro 2013, 11:33 pm

Fonsecão aprova? Então mais um motivo pra ler.
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Mensagem por lavoura 26th janeiro 2013, 8:30 am

Diário da Guerra é muito bom.
Bioy nos mostra os velhos com vontades e sonhos e a luta contra ser velho e limitações da idade. O amor na velhice e muitas outras coisas.
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Mensagem por Mat 1st maio 2013, 12:22 pm

Lavoura, quando vai rolar uma resenha desse A invenção de Morel?? Parece bom!
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Mensagem por lavoura 2nd maio 2013, 5:50 pm

É um excelente livro, Difícil fazer uma resenha sem revelar a trama e estragar as surpresas.

A premissa é muito simples:
Temos um foragido que refugia-se em uma ilha e nessa ilha ele observa uma mulher pela qual se apaixona.

Daí que entra toda o Talento do Bioy e suas interpretações sobre amor, eternidade ( e vida eterna) . Criando um mundo real em que os elementos fantásticos são tristes pois naquele microcosmo em que estão inseridos os personagens já não há esperança e mesmo assim ainda fantasiam a eternidade terrena . A linguagem é muito bela e o livro é narrado na forma de um diario apocrífo.

Bom, se quiser realmente saber da história tem um texto do Carpeaux intitulado "O mundo de Morel" (vem como posfácio da cosac). Não sei se tem na internet.

Vale muito a pena ler sim.
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Mensagem por humberto.gomes.925 25th fevereiro 2014, 4:37 pm

Gosto muito de A invenção de Morel e alguns contos, especialmente, Em memória de Paulina. Se quiserem ler o conto (em espanhol), busque aqui: http://www.ciudadseva.com/textos/cuentos/esp/bioy/en_memoria_de_paulina.htm

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Mensagem por Becco 26th fevereiro 2014, 11:59 am

Esse do Morel tem quantas páginas?
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Mensagem por humberto.gomes.925 26th fevereiro 2014, 12:51 pm

Na edição da Cosac tem 136 (http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=7013276). Eu tenho uma edição antiga da Rocco e uma em espanhol (li depois no original). Há também uma edição do livro com o nome A máquina fantástica. Todas essas edições são fáceis de encontrar no site da estante virtual:
- http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/busca.cgi?pchave=Adolfo%20Bioy%20Casares+La%20Invencion%20de%20Morel&fdesconto_frete=&ffrete_gratis=&paginar=40&fadded=&showptit=0
- http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/busca.cgi?pchave=Bioy%20Casares+A%20M%E1quina%20Fant%E1stica&fdesconto_frete=&ffrete_gratis=&paginar=40&fadded=&showptit=0
- http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/busca.cgi?pchave=Bioy%20Casares+A%20M%E1quina%20Fant%E1stica&fdesconto_frete=&ffrete_gratis=&paginar=40&fadded=&showptit=0

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Mensagem por Becco 26th fevereiro 2014, 1:13 pm

Valeu, Humberto.
É mais fino do que pensei.
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Mensagem por humberto.gomes.925 26th fevereiro 2014, 1:15 pm

Achei também o início do conto Em memória de Paulina em português.


Em memória de Paulina

Sempre amei Paulina. Numa das minhas primeiras lembranças, Paulina e eu estávamos ocultos numa obscura pracinha cercada de loureiros, num jardim com dois leões de pedra. Paulina me disse: "Gosto do Azul, gosto das uvas, gosto do gelo, gosto das rosas, gosto dos cavalos brancos". Compreendi que minha felicidade havia começado, porque nessas preferências podia me identificar com Paulina. Nós nos parecíamos tão milagrosamente que, num livro sobre a reunião final das almas na alma do mundo, minha amiga escreveu na margem: As nossas já se reuniram. "Nossas",naquele tempo, significava a dela e a minha.
Para explicar a mim mesmo essa semelhança, argumentei que eu era um apressado e remoto rascunho de Paulina. Recordo que notei em meu caderno: todo poema é um rascunho da poesia e em cada coisa há uma prefiguração de Deus. Pensei também: " Enquanto me parecer com paulina estarei a salvo". Via ( e vejo ainda hoje) a identificação com Paulina como a melhor possibilidade do meu ser, como o refúgio onde eu me livraria de meus defeitos naturais, da torpeza, da negligência, da futilidade.
A vida foi um doce costume que nos levou a esperar, como algo natural e certo, nosso futuro casamento. Os pais de paulina, insensíveis ao prestígio literário prematuramente alcançado, e perdido, por mim, prometeram dar o consentimento quando eu me doutorasse. Muitas vezes imaginávamos um futuro ordenado, com tempo suficiente para trabalhar e para amar um ao outro. Nós o imaginávamos de um modo tão vivido que nos convencíamos de que já morávamos juntos.
Falar de nosso casamento não nos induzia a nos tratar como noivos.
Passamos juntos toda a infância, e continuava havendo entre nós uma recatada amizade de crianças, Não me atrevia a encarnar o papel de namorado e lhe dizer, em tom solene:" Te amo". Entretanto, como eu a amava!, com que amor atônito e escrupuloso contemplava sua resplandecente perfeição.
Paulina gostava que eu recebesse amigos. Preparava tudo, atendia aos convidados e, secretamente, brincava de dona de casa. Confesso que essas reuniões não me alegravam. A que oferecemos para que Julio Montero conhecesse escritores não foi uma exceção.
Na véspera, Monteiro havia me visitado pela primeira vez. Esgrimia, na ocasião, um copioso manuscrito e despótico direito que a obra inédita confere sobre o tempo do próximo. Pouco tempo depois da visita eu já havia esquecido aquela cara hirsuta e quase negra. No que se refere o conto que leu pra mim - Montero insistira para que lhe dissesse com toda sinceridade se o impacto da sua amargura resultava muito forte-, talvez fosse notável,porque revelava um vago propósito de imitar escritores positivamente diversos. A ideia central procedia do provável sofisma: se uma determinada melodia surge de uma relação entre o violino e os movimentos do violonista, de uma determinada relação entre movimento e matéria surgia a alma de uma pessoa. O herói do conto fabricava uma máquina para produzir almas (uma espécie de bastidor, com madiras e cordéis).Depois o herói morria. Velavam e enterravam o cadáver; ,as ele estava secretamente vivo no bastidor.Perto do último parágrafo, o bastidor aparecia, junto com um estetoscópio e uma trípode com uma pedra de galena, no quarto onde uma moça havia morrido.
Quando consegui desvencilhá-lo dos problemas de seu argumento, Montero manisfestou uma estranha ambição de conhecer escritores.
-volte amanhã á tarde - eu disse. -vou lhe apresentar alguns.
Descreveu a si mesmo como um selvagem e aceitou o convite. Movido talvez pelo prazer de vê-lo ir embora, desci come ele até a porta da rua. Quando saímos do elevador, Montero descobriu o jardim que há no pátio. Ás vezes, na luz tênue da tarde, vendo-o através da porta de vidro que o separa do hall, esse diminuto jardim sugere a misteriosa imagem de um bosque no fundo de um lago. De noite, projetores de luz lilás e alaranjada convertem-no num horrível paraíso de caramelo. Montero o viu de noite

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Mensagem por Deco 29th dezembro 2014, 8:06 am

Para os que ainda não sabem.

http://globolivros.globo.com/livros/obras-completas-de-adolfo-bioy-casares-volume-a
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Adolfo Bioy Casares (1914 - 1999) Empty Re: Adolfo Bioy Casares (1914 - 1999)

Mensagem por Oric 6th janeiro 2015, 12:16 pm

¬¬

Agora que eu estava completando a coleção da Cosac!

Brincadeira, é um ótimo lançamento. Quem sabe eu compre no futuro... Tinha ficado de fazer um tour pelos argentinos em 2014... e o tour ficou só na minha estante.
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