O que você está lendo?

Lendo, no momento, três.







Dedico mais atenção ao Gatsby e o Duplicado, estou a enrolar Crime e Castigo faz meses. O problema é o tempo.

Boas leituras!

Penso em ler o Gatsby ainda esse semestre.

Meu primeiro Saramago. Nas primeiras vinte páginas, sofri um tanto com o "ritmo" - eu já tinha estudado sobre a escrita dele com alguns textos, mas ler o romance é completamente diferente - mas agora acho que já peguei o jeito, e não fico mais sem fôlego [!?] lendo.


Vi o filme e gostei bastante. Tô na primeira parte ainda, e tá beeem chatinho por enquanto.

"Ensaio sobre a cegueira" é o melhor do Saramago. Disparado.

O Grande Gatsby é um livro bem divertido mas eu juro que não entendo esse AUÊ todo dos eua de botar ele sempre como top 10 de todos os tempos (sendo que na própria lit americana dá pra jogar uns 20 livros FÁCIL que são melhores).

RafaelS escreveu:O Grande Gatsby é um livro bem divertido mas eu juro que não entendo esse AUÊ todo dos eua de botar ele sempre como top 10 de todos os tempos (sendo que na própria lit americana dá pra jogar uns 20 livros FÁCIL que são melhores).

Que existem livros melhores que O grande Gatsby, é verdade; mas é um livro muito bom, sim! Um dos melhores que li e um dos mais tristes também. Mas acho que o maior mérito do livro - e do autor - é ter captado com êxito aquela época da história norte-americana: os anos de abundância, de exagero, de dinheiro fácil, esbanjamento, indiferença...

Do Fitzgerald eu gostei de "Suave é a Noite". E gostei muito do filme do "Curioso Caso de Benjamin Button", mas não li o conto ainda.

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Estou pensando em largar de mão a leitura do George Martin. Gostei da história geral e da série, a leitura do primeiro livro foi interessante, principalmente no começo, mas nas últimas 200 páginas foi se tornando bastante arrastada. Achando a narrativa um tanto quanto sem graça. Então fiquei um tempo para começar a ler o segundo, para ver se o enjoo passava... Mas comecei a ler, já avancei umas 200 páginas e são poucos momentos de prazer comparados aos de incômodo. Ainda mais revesando a leitura com Graciliano e Kafka, que estou gostando muito. Realmente não queria largar, mas venho pensando nisso faz tempo. Depois desse vão ser mais três livros já lançados, para depois esperar sabe-se lá quanto tempo (ele agora envolvido com a série pra tv e já foi contratado pra produzir outra pela HBO) para os dois (ou mais) livros finais. Acho que vou largar por agora e, quem sabe, se daqui uns anos ficar com vontade, leio tudo de uma vez, por perto do lançamento do último livro.

Oric escreveu:Estou pensando em largar de mão a leitura do George Martin. Gostei da história geral e da série, a leitura do primeiro livro foi interessante, principalmente no começo, mas nas últimas 200 páginas foi se tornando bastante arrastada. Achando a narrativa um tanto quanto sem graça.

Eu vejo muita gente falando que o esquema de capítulos curtos dos livros 'prende' o leitor, mas foi o que me fez parar no primeiro livro - que eu terminei por questão de honra de não abandonar livro e tal - e não querer voltar a ler tão cedo. Acho muito arrastado, parece que as coisas ficam indo e voltando e nada acontece, e eu detesto quando um livro começa a ter cliffhanger em TODO CAPÍTULO, e isso acontece nos últimos 10, 15, sei lá. É uma pena, porque eu gosto do seriado, e só queria assistir as temporadas 2 e 3 (e as outras, que provavelmente vão existir) depois de ler os livros.

Oric escreveu:Do Fitzgerald eu gostei de "Suave é a Noite". E gostei muito do filme do "Curioso Caso de Benjamin Button", mas não li o conto ainda.

Oric, não leia o conto O curioso caso de Benjamin Button pensando que é pelo menos parecido com o filme... Eu também assisti o filme e depois comprei Seis contos da era do jazz e outras histórias (coletânea de contos do Fitzgerald) e fiquei abismada com a diferença entre as duas obras. O filme é praticamente uma outra história com um enredo diferente e personagens diferentes, ou seja, quase nada a ver. Hollywood só usou o nome do personagem principal e o fato curioso de ele ter nascido com uma aparência de velho e morrido com a aparência de um bebê. Ponto. Mas eu vou te dizer, o conto é infinitamente melhor que o filme; não tem comparação.

Eita, fiquei curioso. Eu imaginava que seria diferente, mas não que o conto fosse tão melhor. Tem uma edição em inglês com contos dele na biblioteca, vou conferir se tem ele. Daí já leio no embalo o Gatsby.

Acho o Fitzgerald bem chato. O Curioso Caso de Benjamin Button foi um dos poucos contos legais que li e bem antes da vibe do filme. Na verdade o filme foi anunciado alguns meses depois.

Eu li os 5 livros do Martin o melhor deles para mim foi o terceiro. Onde muita coisa aconteceu e também muita coisa ficou por ser explicada. Depois veio o quarto que tratava mais de uns acontecimentos em porto real e a promessa do quinto livro que retomaria a história do terceiro. Mas no fim não supriu a expectativa que criou. Também me irrito com os capítulos do Martin, um capítulo todo para muito pouca ação, ação essa que acabaria resumida em uma página.
Se fosse para começar a leitura hoje em dia, não sei se arriscaria a ler as crônicas. Isso que gosto muito dessas coisas "medievais de nerd"

O apelido do Lobão na infância era Xurupito

Lobão se excitava com o Jesus Crucificado

Jabá escreveu:O apelido do Lobão na infância era Xurupito

Lobão se excitava com o Jesus Crucificado

Nofa, como ele é polêmico!

tiago escreveu:

Jabá escreveu:O apelido do Lobão na infância era Xurupito

Lobão se excitava com o Jesus Crucificado

Nofa, que moderno e sofisticado!

Não estou elogiando. Estou debochando. Deve ser foda carregar o peso da intelectualidade. Não conseguir se divertir com uma leitura descompromissada.

Beijos.

Gente, off topic.

Mat escreveu:Gente, off topic.

você por acaso é moderador agora?

Tá certo que o Becco abandonou o fórum, mas vamos pelo menos oficializar.

Jabá escreveu:

tiago escreveu:

Jabá escreveu:O apelido do Lobão na infância era Xurupito

Lobão se excitava com o Jesus Crucificado

Nofa, que moderno e sofisticado!

Não estou elogiando. Estou debochando. Deve ser foda carregar o peso da intelectualidade. Não conseguir se divertir com uma leitura descompromissada.

Beijos.

Eu também, besta.
Mas Lobão parece ser coisa lida por tipos como " universitário sebento com catarro escorrendo por suas barbinhas por fazer derramando lágrimas contritas que escorrem e pingam em suas alpercatas de couro e molham os 3 livros de história, filosofia e sociologia emprestados da biblioteca setorial enquanto esperam na fila do RU.".

tiago escreveu:

Jabá escreveu:

tiago escreveu:

Jabá escreveu:O apelido do Lobão na infância era Xurupito

Lobão se excitava com o Jesus Crucificado

Nofa, que moderno e sofisticado!

Não estou elogiando. Estou debochando. Deve ser foda carregar o peso da intelectualidade. Não conseguir se divertir com uma leitura descompromissada.

Beijos.

Eu também, besta.
Mas Lobão parece ser coisa lida por tipos como " universitário sebento com catarro escorrendo por suas barbinhas por fazer derramando lágrimas contritas que escorrem e pingam em suas alpercatas de couro e molham os 3 livros de história, filosofia e sociologia emprestados da biblioteca setorial enquanto esperam na fila do RU.".

Não. Tá mais Legião E Charlie Brown Jr. O Rappa. Skank. Zélia Duncan. Nando Reis. Lobão é arte pura.

A. Schneider escreveu:Eu vejo muita gente falando que o esquema de capítulos curtos dos livros 'prende' o leitor, mas foi o que me fez parar no primeiro livro - que eu terminei por questão de honra de não abandonar livro e tal - e não querer voltar a ler tão cedo. Acho muito arrastado, parece que as coisas ficam indo e voltando e nada acontece, e eu detesto quando um livro começa a ter cliffhanger em TODO CAPÍTULO, e isso acontece nos últimos 10, 15, sei lá. É uma pena, porque eu gosto do seriado, e só queria assistir as temporadas 2 e 3 (e as outras, que provavelmente vão existir) depois de ler os livros.

Eu estava com isso em mente também, principalmente pois havia empolgado com a metade final da segunda temporada. Mas vou largar mesmo e me contentar com o seriado. Concordo demais com o que você falou sobre a divisão dos capítulos.

lavoura escreveu:Eu li os 5 livros do Martin o melhor deles para mim foi o terceiro. Onde muita coisa aconteceu e também muita coisa ficou por ser explicada. Depois veio o quarto que tratava mais de uns acontecimentos em porto real e a promessa do quinto livro que retomaria a história do terceiro. Mas no fim não supriu a expectativa que criou. Também me irrito com os capítulos do Martin, um capítulo todo para muito pouca ação, ação essa que acabaria resumida em uma página.
Se fosse para começar a leitura hoje em dia, não sei se arriscaria a ler as crônicas. Isso que gosto muito dessas coisas "medievais de nerd"

Pois é. Pior que agora me contaminou um pouco pra leitura que eu pretendia do Cornwell e do Conn Iggulden. Você já leu eles né? Se puder fazer uma comparação para mim... Assim, o fato de ser mais ligado à História do que fantasia já é algo que me motiva mais, claro.

Oric escreveu:

A. Schneider escreveu:Eu vejo muita gente falando que o esquema de capítulos curtos dos livros 'prende' o leitor, mas foi o que me fez parar no primeiro livro - que eu terminei por questão de honra de não abandonar livro e tal - e não querer voltar a ler tão cedo. Acho muito arrastado, parece que as coisas ficam indo e voltando e nada acontece, e eu detesto quando um livro começa a ter cliffhanger em TODO CAPÍTULO, e isso acontece nos últimos 10, 15, sei lá. É uma pena, porque eu gosto do seriado, e só queria assistir as temporadas 2 e 3 (e as outras, que provavelmente vão existir) depois de ler os livros.

Eu estava com isso em mente também, principalmente pois havia empolgado com a metade final da segunda temporada. Mas vou largar mesmo e me contentar com o seriado. Concordo demais com o que você falou sobre a divisão dos capítulos.

lavoura escreveu:Eu li os 5 livros do Martin o melhor deles para mim foi o terceiro. Onde muita coisa aconteceu e também muita coisa ficou por ser explicada. Depois veio o quarto que tratava mais de uns acontecimentos em porto real e a promessa do quinto livro que retomaria a história do terceiro. Mas no fim não supriu a expectativa que criou. Também me irrito com os capítulos do Martin, um capítulo todo para muito pouca ação, ação essa que acabaria resumida em uma página.
Se fosse para começar a leitura hoje em dia, não sei se arriscaria a ler as crônicas. Isso que gosto muito dessas coisas "medievais de nerd"

Pois é. Pior que agora me contaminou um pouco pra leitura que eu pretendia do Cornwell e do Conn Iggulden. Você já leu eles né? Se puder fazer uma comparação para mim... Assim, o fato de ser mais ligado à História do que fantasia já é algo que me motiva mais, claro.

Só li o Cornwell,Oric.
E dele sim gostei bastante. Li as Crônicas Saxônicas e as Crônicas de Arthur. As duas são excelentes e muita coisa acontece nas saxônicas o personagem principal é Uthred um saxão que foi criado por vikings mas que jurou lealdade ao rei Alfredo de Wessex E nas de Arthur temos o Derfel que é um cavaleiro de Arthur. Os personagens são um pouco "Overpowers", são eles que fazem a diferença nas batalhas e suas escolhas que mudam os rumos dos acontecimentos ao redor. Mas se não fosse assim a história não teria tanta graça. O Cornwell é incrível na descrição das batalhas e isso foi algo que senti falta nos livros do Martin. Já assistiu Coração Valente? Quando os exércitos ficam se provocando e formam aquela parede de escudos? As descrições das batalhas seguem a mesma linha. E até tem um pouco de "magia" no livro porém só é magia devido a ignorância dos personagens e os "feiticeiros" são quase uns "charlatões". Então essa linha fica bem suave e pode ser interpretado como coincidência e um pouco de sorte nas previsões. Também tem muita crítica a respeito da igreja daquela época e seus padres que se casavam, "santas" que não eram nada santas e relíquias sagradas.
Achei uma excelente leitura para quem gosta do tema.
Os outros livros dele não li, apesar de ter na estante.
O legal é que ele mescla personagens históricos reais com os seus fictícios e no fim de cada livro tem notas do autor explicando os personagens e os rumos dos acontecimentos reais.

Tenho vários outros livros do Cornwell mas não li mais nada. Aliás o último está fazendo quase um ano que li. Do Conn tenho também aquela saga do Imperador de Roma e também ouvi boas críticas a respeito.

A série As Crônicas de Artur é sensacional. O desenvolvimento dos personagens é uma coisa maravilhosa, faz você ir do ódio ao amor a um mesmo personagem, com os erros que eles cometem, e os torna extremamente reais. Por mais que eu não goste da personagem por default, a forma como a Guinivere é retratada é único, em todos os livros sobre o Artur que eu li. Mas o melhor personagem ainda é o Merlin.

Mas a única coisa que me irritou, por incrível que pareça, é essa descrição maravilhosa e perfeita das batalhas 8'D Tanto que eu lembro que terminei o primeiro livro, cujo fim é uma batalha imensa, e demorei horrores pra começar o segundo - que é meu livro preferido dos três. E é por causa dessa minha cisma com as batalhas que ainda não tive tanto interesse em ler as Crônicas Saxônicas (apesar de querer pelo menos comprar os livros um dia que eu esteja com dinheiro sobrando [!], as capas são muito incríveis)

Ótimos posts. Bom saber que a escrita do Cornwell flui melhor. Já vi "Coração Valente" sim, mas era criança. Preciso rever.

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Estou lendo "Um Artista da Fome / A Construção" do Kafka. Foda demais, estou impressionado. Postarei um trecho no tópico do autor.

Eu gostei muito do "Um artista da fome" quando li. Eu tinha uma edição da Martin Claret que vinha com A metamorfose , Um artista da Fome e Carta ao Pai.
Preciso reler, agora que tenho as edições da Cia das letras e aproveitar para ler os outros contos e a novela "A construção".




Comecei a ler um livro do Daniel Galera. O primeiro publicado por ele, " Dentes guardados".
Tem disponível online para baixar. É um livro curtinho com 64 páginas formado de contos. Alguns mais ou menos e outros bem legais. O próprio autor diz que é um livro de um autor imaturo tratando de temas "pós-adolescente" . Futuramente pretendo ler o "Maos de cavalo" e também o "Barba ensopada de sangue"

Terei aula com o responsável por essas re-edições, o Guilherme Inácio, ai resolvi ler e até agora não posso me queixar.