Literatura Russa
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Herman Melville

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Mensagem por Oric 9th janeiro 2014, 6:59 pm

Herman Melville 220px-Herman_Melville

Nasceu em Nova York, no dia 1º de agosto de 1819, em uma família de origens inglesa e holandesa. Durante sua infância, a situação social da família era confortável. Mas seu pai, um senhor refinado, teve sérios problemas financeiros que o levaram à falência no ano de 1830. Ele morreu logo em seguida, deixando a mulher e os oito filhos numa situação instável, fazendo com que a educação de Herman cessasse por volta dos seus quinze anos de idade. Ele começou a trabalhar para auxiliar no sustento da família, e foram várias as suas ocupações: bancário, vendedor na loja de peles do irmão, professor e colono. Em 1839, embarcou como cama­reiro em um navio que zarpava para Liver­pool. A viagem, angustiante e ao mesmo tempo romântica foi mais tarde descrita no seu texto Redburn e ensinou a Herman o amor pelo mar. Outra viagem – desta vez iniciada em 1841, com duração de dezoito meses –, em um baleeiro pelos mares do sul, também forneceria muito da matéria-prima utilizada posteriormente pelo escritor na sua obra, em especial na sua obra-prima, o romance Moby Dick.

Em julho de 1842, Melville desertou do navio na Polinésia, vivendo entre selvagens nas ilhas Marquesas por vários meses. Juntou-se a uma embarcação comercial australiana, mas abandonou novamente o navio por ocasião de um motim e foi preso no Taiti, acusado de deserção. Voltou aos Estados Unidos em 1844, como um marinheiro, na fragata chamada United States, que aportou em Boston. As histórias de aventura Taipi (sua primeira obra), Omoo e White-Jacket – todas escritas com base nessas viagens, sendo que as duas primeiras relatam suas experiências com os povos autóctones – renderam-lhe sucesso imediato e um vasto público.

Casou-se em 1847 e em 1850 mudou-se com a mulher para uma fazenda de propriedade do casal, no estado norte-americano de Massachusetts, onde redigiria Moby Dick, considerado por inúmeros estudiosos como um dos romances mais importantes da literatura ocidental. Melville e sua mulher viveram nessa fazenda por quinze anos. Durante esse tempo, o casal tornou-se íntimo do vizinho e colega de letras, o escritor Nathaniel Hawthorne (1804-1864), autor de A casa dos sete patamares, entre outros livros, e a quem Moby Dick é dedicado. Nathaniel Hawthorne e Herman Melville formariam um importante par da intelec­tuali­dade norte-americana da época. Em uma fase de definição da identidade estado-unidense, quando a estética romântica dominava o Novo Mundo, a ética da literatura deles fez eco ao bardo Walt Whitman (1819-1892) e sua busca quase religiosa pela essência das coisas e dos homens. Estudiosos da literatura norte-americana viriam a chamar Hawthorne, Whitman e Melville, assim como outros escritores da Nova Inglaterra de então, de “transcenden­talistas” por conta do viés religioso, por vezes messiânico, da sua literatura, que buscava, através das letras, uma conexão de bondade, compaixão, sentimento de amor onipresente e virtude com todo o Universo.

Em 1851 é publicado Moby Dick. A popularidade de Melville diminui. Na medida em que o escritor optou por tratar de temas mais complexos e elaborados, sua obra foi tornando-se desin­teressante para os leitores que esperavam simples relatos de aventuras, como seus primeiros escritos.

Em novembro de 1853 é publicado o primeiro encarte de Bartleby, o escriturário: uma história de Wall Street, no periódico Putnam’s. Bartleby, considerado hoje um dos melhores contos da obra melvilliana, está igualmente imbuído daquele sentimento que é a marca registrada do escritor: a noção da importância daqueles momentos na vida quando, contrariando uma orientação consciente, algo da nossa natureza de seres humanos misteriosamente toma o comando, conduzindo-nos de modo aparentemente contrário a nossa vontade, e, igualmente, a noção de que são esses os momentos em que a nossa história moral é determinada.

Nas histórias do período que vai de 1853 a 1856, nota-se uma forte preocupação autobiográfica. O duro esquecimento por parte do público e o desgoverno da carreira literária de Melville refletem-se no papel em situações de retiro pessoal, resignação, derrota, resistência estóica e sofrimento passivo em um mundo duro – além de personagens vivendo e sobrevivendo após terríveis desastres – e esforços, por vezes vãos, para evitar catástrofes maiores.

No período de 1856 a 1885, Melville abandonou a escrita em prosa (assim como abandonara a idéia de uma carreira bem-sucedida de escritor), dedicando-se apenas a versos, incluindo poemas sobre busca religiosa. Em 1860, o período criativo de Melville já terminara, e ele tentou ganhar dinheiro como palestrante. Mudou-se para a cidade de Nova York durante a Guerra Civil Norte-Americana e três anos depois, em 1866, foi nomeado fiscal da alfândega. Permaneceu no cargo burocrático por dezenove anos. Morreu em Nova York, sua cidade natal, em 28 de setembro de 1891, deixando alguns manuscritos incompletos, entre os quais Billy Budd, Sailor, descoberto apenas em 1920.

Somente a partir das primeiras décadas do século XX é que a obra de Melville seria reava­liada em uma escala de importância, renovando o prestígio do autor. Como toda a sua literatura é perpassada pela busca da perfeição do homem e pela constante luta entre o Bem e o Mal, a crítica da segunda metade do século XX viu em Melville um precursor do existencialismo, e o escritor francês Albert Camus chamou-o de “O Homero do oceano Pacífico”. Antes ou depois de Melville, nunca a idéia de retidão moral foi tão atraente, justi­ficada e ou transcendente.

Fonte: http://www.lpm.com.br/site/default.asp?TroncoID=805134&SecaoID=948848&SubsecaoID=0&Template=../livros/layout_autor.asp&AutorID=531550

A Cosac fez um site bacana para sua bela edição do Moby Dick: http://www.cosacnaify.com.br/noticias/mobydick/
Também publicaram Billy Budd na coleção Prosa do Mundo e Bartebly na coleção Particular. Quem quiser esses dois últimos num preço mais acessível, tem pela LPM. Moby Dick saiu nessa última coleção da Abril e também em várias outras, ou seja, fácil de encontrar em sebos e bibliotecas.

A Hedra publicou um dele sobre o Hawthorne (e literatura em geral) que parece bem bacana.

Enfim, sobre as edições de Melville no Brasil tem esse post bacana da D. Bottmann: http://naogostodeplagio.blogspot.com.br/2012/05/herman-melville-no-brasil.html

Já leram algo, amigos? Peguei o Bartebly emprestado e Moby Dick, depois de tanta espera, não passa do primeiro semestre.
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Mensagem por César 9th janeiro 2014, 7:11 pm

Você já procurou Camões Melville no google? É muito maneiro :p
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Mensagem por Oric 15th janeiro 2014, 6:10 pm

http://books.google.com.br/books?id=1DgPTzDOruMC&pg=PA52&lpg=PA52&dq=cam%C3%B5es+melville&source=bl&ots=ip_5D1PLCj&sig=WVAanAsWFuk-MOKi75z9GG4Zjz0&hl=en&sa=X&ei=RBPXUtjoLs_jsASj2oKYAg&redir_esc=y#v=onepage&q=cam%C3%B5es%20melville&f=false

Isso? (Não li ainda)

--

Herman Melville Bartleby,%20o%20escriturario_m

Puta conto foda. Gosto desse esquema em que o narrador participa da história e foca num outro personagem. Aqui foi bem feito, aumentando o clima de mistério em torno do Bartebly e suas estranhas (?) atitudes. É um daqueles personagens que deixam marca. Final belíssimo.

Quero ler aquele do Vila-Matas.
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Mensagem por lavoura 16th janeiro 2014, 7:23 pm

Eu só li Billy Budd. Gostei mas foi perto de ter lido "Coração das trevas" do Conrad e acho que acabou ofuscando um pouco o conto do Mel. Quero ver se esse ano leio o Moby Dick.
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Mensagem por Mat 6th fevereiro 2014, 5:35 am

Moby Dick está na minha lista faz um tempão, mas sempre acabo adiando a compra. Minha contribuição ao tópico:



Não sei se já viram, mas é legal. O documentário, que conta com depoimentos de várias pessoas (acadêmicos e admiradores), trata tanto da repercussão do livro e sua aura de clássico quanto da adaptação pro cinema feira pelo Ray Bradbury, além de traçar em linhas gerais uma curta biografia do autor.
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Mensagem por Mat 3rd janeiro 2015, 12:48 pm

Lendo Moby Dick aqui.

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Edit: Li, até agora, cento e cinquenta páginas e estou achando ótimo. O estilo ágil e altamente descritivo de Melville dão ao livro um fluir bem natural e, pelo menos até aqui, não está sendo cansativo.

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Edit (2): Um elemento chave em Moby Dick é a construção minuciosa da personalidade introspectiva e misteriosa do Capitão Ahab, que é aos poucos erguida com maestria por Melville. Achei essa descrição sensacional, ele apresenta a morbidez de Ahab ao leitor com uma precisão certeira:

Melville escreveu:Ahab era inacessível. Ainda que incluído nominalmente no seio da cristandade, vivia alheio a ela. Vivia no mundo como o último dos ursos terríveis do colonizado Missouri. E assim como depois que partem a primavera e o verão, esse selvagem Logan dos bosques se enterra no oco de uma árvore para passar o inverno, sugando a própria pata, a inclemente e ululante velhice da alma de Ahab se encerrava no tronco escavado do seu corpo, lambendo a pata de sua melancolia. (p. 202)

Parece que Conrad tem um rival.

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Edit (3): Avancei mais na leitura. Seguem alguns destaques:

1) A obsessão de Ahab por Moby Dick, que é, vamos dizer, a espinha dorsal da trama.
2) O destaque mais que merecido para páginas e mais páginas preenchidas com prosa da mais alta qualidade, cheia de descrições memoráveis de navios, naufrágios, desastres marítimos e baleias, amigos, baleias de todos os tipos e formas.
3) Longos trechos de não-ficção que dão ao livro um interessante tom de mistura entre a ciência e a arte. O narrador, só para dar um exemplo, é obcecado por história natural e cetologia (ramo da zoologia que estuda a vida dos mamíferos marinhos).
4) O capítulo sobre a brancura de Moby Dick é uma obra-prima.  
5) O livro é cheio de diálogos hipnóticos e personagens exóticos. A conexão com Conrad é inevitável, sobretudo pela ambientação marítima e as explosões coléricas de Ahab.
6) A prosa máscula e extremamente artesanal de Melville, que escolhe com precisão cada palavra criando efeitos de linguagens simplesmente muito bons.

---

Edit (4): As cenas de combate entre os marinheiros e as baleias cachalotes são muito fodas:

Melville escreveu:“Adiante, adiante! – gritava agora ao primeiro remador, advertindo-o de que o animal agonizante havia diminuído a sua fúria.

Mais perto! Mais perto! Mais ainda.

E o bote margeou os flancos do cetáceo. No momento preciso, Stubb, estirando-se por cima da proa, afundou lentamente a sua longa e cortante lança naquele corpo, e ali a conservou, revolvendo-a, revolvendo-a cuidadosamente na carne, como se procurasse nela algum relógio de outro de inestimável valor, que o cachalote tivesse tragado (...) Mas o relógio que ele buscava era a própria vida do peixe. E finalmente deu com ela. (...) O monstro, revolvendo-se no sangue, envolveu-se numa impenetrável, fervente e desvairada espuma."
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Mensagem por Oric 6th janeiro 2015, 12:55 pm

Muito foda. Quanto mais eu leio sobre esse livro com mais vontade fico. Não consegui ler ano passado, como planejado.

Além dele e do Conrad, já leu algum outro autor que escreve algum romance passado no mar?

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Mensagem por Mat 6th janeiro 2015, 10:19 pm

Cara, não to conseguindo lembrar de mais ninguém. Mas com certeza tem. Na época do Conrad era muito comum escrever sobre aventuras marítimas, era um mercado que dava muito dinheiro. Como não existia televisão, a literatura era a única maneira do povo saber o que se passava nos domínios do império. Conrad não fez muita grana porque acabou produzindo um tipo de prosa sofisticada demais pra virar best-seller. Melville também. Dê uma olhada nisso https://www.youtube.com/watch?v=yGC0JyyP9uE

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Herman Melville Moby_dick434

Vou assistir hoje. Parece ser coisa boa.

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Edit: Os capítulos que narram as caças são tão bons que eu leio duas vezes. Os baleeiros são figuras interessantíssimas e as descrições de suas atividades cotidianas enriquecem o texto configurando-lhe um aspecto realista preciso (Melville dominava e conhecia muito bem a realidade de um navio baleeiro, como ele funcionava e o que acontecia dentro dele, e colocou em seu livro todo esse conhecimento). São excelentes as descrições que ele faz, por exemplo, dos ataques dos tubarões às carcaças das baleias abandonadas no mar e a luta dos baleeiros com eles no capítulo “Massacre dos tubarões”. Vejam aí:

Melville escreveu:Não foi pequeno o alvoroço que despertaram entre os tubarões, pois não tardaram em baixar e fixar na parte média da amurada plataforma de cortar, e, baixando três lanternas que lançaram longas cintilações no escuro mar, deram início a um interminável massacre, empregando para isso as suas grandes pás baleeiras, cujo aço agudo mergulhava profundamente no crânio dos tubarões (p. 375)

Coisa muito foda. As cenas de carnificina são detalhadamente apresentadas em, às vezes, quase três páginas de descrições. Elas, em conjunto com as falas shakesperianas de Ahab, formam a essência da qualidade sanguinolenta do livro.

Observem essa cena. Uma descrição quase bíblica do golpe mortal desferido contra uma baleia que agonizava na frente do bote:

Melville escreveu:Mal havia disparado o arpão, um jorro ulceroso irrompeu da cruel ferida, a cuja tortura mais do que insuportável a baleia com fúria cega e louca investiu contra as embarcações, cobrindo-as, bem como aos orgulhosos tripulantes, com uma chuva de sangue. (p. 438)

ps: O filme é muito bom. Gregory Peck como Ahab é demais!


Última edição por Mat em 21st fevereiro 2015, 4:44 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Oric 7th janeiro 2015, 2:24 pm

Eu já li "Os Trabalhadores do Mar" do Victor Hugo. Faz tempo, mas havia gostado bastante. Vai fundo nas questões homem x natureza.

Um outro clássico (não li) é "O Lobo do Mar", do Jack London. Tem o Gondon Pym do Poe também (não li), se não me engano o César não curtiu tanto.

Bem bacana esse vídeo.

Quanto ao filme, imaginei que seria difícil de adaptar, mas bacana saber que ao menos uma versão foi boa (curiosamente um dos roteiristas é o Ray Bradbury, não sei se reparou).

Ótimos trechos. Melville foi bem detalhista nesse livro, pelo visto.
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Mensagem por Mat 7th janeiro 2015, 6:13 pm

Verdade, cara. Tem esses outros aí. Esqueci completamente Laughing . Não li nenhum desses textos também.

O filme é ótimo! Veja. Eu também imaginei que seria difícil de adaptar, mas não pela complexidade do livro. Apesar de profundo, evanescente, cheio de monólogos e descrições detalhadas, o livro é também bastante fílmico, com ótimas cenas de ação e aventura. Resumindo: o livro tem uma grande qualidade dramática. Eu imaginei que o mais difícil seria fazer as cenas com as baleias de maneira convincente, além de manter a tensão e o drama da história na figura de Ahab (algo que Gregory Peck faz com perfeição). E, sim, tava ligado que o roteirista era o Ray Bradbury. Ele aparece no documentário que postei ali comentando justamente isso.

Tu já tem uma previsão pra ler?
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Mensagem por Oric 8th janeiro 2015, 7:03 pm

Então, eu imaginei que seria difícil essa parte dos monólogos, além do tamanho do livro, que provavelmente teria que ser podado. Mas essa parte de ação e aventura pode ficar bem bacana num filme mesmo, renderia até belos efeitos num blockbuster atual, com algum diretor competente para não estragar o resto (Ridley Scott num momento inspirado? Aronofsky [ainda não vi Noah]? Não sei...).

Mas quero ver esse filme sim! Só que pretendo ler antes... E não tenho previsão para ler por enquanto. Estou meio enrolado com algumas coisas. Sad Talvez num esquema bem lento, aproveitando que os capítulos são curtos...

Ah, nem tinha notado o post com o documentário, mal ae!
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Mensagem por Mat 9th janeiro 2015, 5:03 pm

Isso! Eles cortaram muita coisa, mas ainda assim o resultado final deu conta da dinâmica central do livro, eles conservaram muitas coisas no filme. Uma refilmagem poderia dar certo nas mãos de um diretor sério. Não boto muita fé no Aronofsky. Talvez o próprio PTA ou, quem sabe, Cronenberg. Mas é difícil dizer hehe.

Cara, se organize aí para ler logo e depois comente aqui!
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