Machado de Assis

Eu comprei o Contos escolhidos do Babél e o Cidades Mortas com eles da Inbooks.
Chegou tudo rapidinho e sem equivoco algum.

Também estou com vontade de comprar,o frete aqui para casa saiu por R$6
Total está dando menos de R$37,00.
É boa o contéudo ?

Que é isso, amigo?
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O frete saiu R$ 23,64. Mesmo assim ainda tá mais barato.

Jabá, só compre se for muito fã do Homem, que são muitas páginas.

Eu não vou comprar mais. Tem muitas páginas...
Não tenho capacidade.

Lorenzo Becco escreveu:A questão não é capacidade, Jabá, seu melindroso!
É saco mesmo. Tem uma biografia do Machado em um volume que eu estou lendo que é mais sintética [e bonita] do que essa [mas o César não gosta]:

Eu tenho essa:



Na verdade nem sei se se trata de uma biografia ou crítica literária. Só queria ler depois que me aprofundasse mais na obra dele, ou seja, depois que deixar de achar que o Aluísio Azevedo é mais escritor que ele.

Essa bio do Piza é uma grande merda mesmo, se o Jabá curte prova que é MOBRAL.

César escreveu:Essa bio do Piza é uma grande merda mesmo, se o Jabá curte prova que é MOBRAL.

Segundo seu raciocínio, o Becco seria o "MOBRAL" Já que é o dito cujo que está lendo e recomendou o livro.

Tente ler os posts antes de sair postando merda por aí

Mas o Becco é MOBRAL como assim

César é deus

Eu quero

OS LEITORES DE MACHADO DE ASSIS:
O Romance Machadiano e o Público de Literatura no Século 19.

Hélio de Seixas Guimarães procura, neste livro, enfrentar algumas questões que ainda hoje, passado quase um século da morte de Machado de Assis, permanecem presentes nos estudos sobre sua obra. Na passagem do século XIX para o XX, a população alfabetizada do Brasil correspondia a 18% do total, dos quais apenas 2% eram capazes de ler livros. A quem os narradores machadianos, em sua quase obsessão de diálogo com o leitor, se dirigiam é a questão que Hélio enfrenta neste livro. A figura do leitor na produção ficcional de Machado é o assunto central do estudo, buscando estabelecer conexões entre o diálogo com o leitor no plano ficcional, e o embate histórico do escritor com seu público. O estudo é acompanhado de uma reunião de textos publicados na imprensa brasileira por ocasião da edição dos nove romances de Machado, mostrando a recepção da crítica “no calor da hora”.

Disponível: http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=9752368

Lí Dom Casmurro e Memórias Póstumas. Quincas Borba está na lista.

Dos dois, escolho Memórias Póstumas. Um dos trechos que mais marcou do livro está em "O Delírio", logo no começo da obra. A maneira como descreve a história do homem e extrai a sua condição angustiosa é de uma virtude exorbitante.

Aí vai um excerto:
"[...] Então, o homem, flagelado e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, -- nada menos que a quimera da felicidade, -- ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão".

Quincas Borba é o mais fraco dos três, leia uns contos antes.

Já leram as peças de teatro do Machado? Estou lendo O Caminho da Porta e gostando até o momento.

Esse tópico tá lindo...

Continuo lendo o 30 contos. Me deleitando com o alienista. Aumentando meu respeito pelo Machado.

Alienista é muito foda.

Acho que vou comprar esse de 30 contos também.

SEUS 30 MELHORES CONTOS
MACHADO DE ASSIS
SARAIVA DE BOLSO /NOVA FRONTEIRA – 393 páginas

A leitura das obras de Machado de Assis é algo bem além da visão da obra construída ao longo dos anos e que elevou o autor ao topo da literatura brasileira e tem uma posição prestigiada na literatura universal devido à vasta tradução de suas obras nas mais variadas línguas estrangeiras. É uma leitura em níveis que não exige muita bagagem do leitor, mas que proporciona um sabor diferente a cada releitura.
A maioria dos contos aqui são indubitavelmente clássicos do autor e alguns são conhecidos por qualquer leitor que tenha levado a sério a vida de estudante ou pelo menos seja um leitor casual. Muitos deles pipocam em coletâneas e trechos de livros que acompanham a formação do leitor casual e podem ser facilmente encontrados. Pode-se até dizer que estão arraigados no imaginário de um leitor que se preze.
Os contos são uma bela amostra do melhor da produção machadiana e mantém aquele leve humor, ácido e obscuro às vezes, mas que confere uma leitura saborosa e dão um gostinho da sociedade da época. Isso mostra também o quanto Machado observou essa sociedade e fez um raio X dos tipos humanos que perambulavam, viviam, amavam e morriam pelas bandas do Rio do século XIX.
Sempre uma leitura agradável e que permanece imortal porque os tipos que o Machado representou é gente comum que ele devassou e escancarou a alma de todos. Os tipos somos nós, as pessoas comuns que amam, vivem e morrem também. A vida no Brasil do século XIX nunca foi tão interessante e parte disso é mérito da obra Machadiana.

Becco escreveu:Que bela resenha!
Jabazinho deixando o personagem e elogiando o Machadão!
Excelente!

   

A propósito, alguém pode me explicar o que é um estilo sóbrio e conciso? sempre vejo isso nas biografias do autor. Os outros escrevem bêbedos? é isso?