Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Mas a tradução dele do C&C é foda demais!
Esses críticos não sabem de nada!
Esses críticos não sabem de nada!
Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Livro novo do Tolstói na área. Só 16 reais:
Insubmissão e Outros Escritos, A
Liev Tolstói
ISBN: 978-85-7480-534-4
Organizado e traduzido por Plínio Augusto Coêlho, A Insubmissão e Outros Escritos traz três textos de Liev Tolstói (1828-1910) em que o escritor russo defende os fundamentos do anarquismo cristão. A Insubmissão é um libelo contra o Estado e sua instituição mais violenta, o exército. Aos Políticos é um ensaio sobre o poder, que, para Tolstói, está fundado no uso da violência e deve ser destruído pela consciência religiosa. Sobre a Revolução mostra simpatia pelos revolucionários, mas adverte que a transformação radical da sociedade será resultado da não-violência e do aprimoramento moral de cada um.
Tradução Plinio Coêlho
Coedição Editora Imaginário
Sumário
Tolstói, Profeta de uma Nova Era – Rudolf Rocker
Tolstói Libertário e Aqueles que o Seguem – Gorsky
A Insubmissão e Outros Escritos
A Insubmissão
Aos Políticos
Sobre a Revolução
Mat- Guerra e Paz
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
"Um cristão só pode contrair matrimônio sem cometer pecado no caso de saber que tôdas as crianças que existem tem a vida assegurada"
Lev Nikolayevich Tolstói
Lev Nikolayevich Tolstói
tiago- Crime e Castigo
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Amigos, por acaso alguém já leu a novela Dois Hussardos? Sabem se já saiu por aqui? Só encontro uma edição portuguesa junta com A Felicidade Conjugal (familiar, por lá )
Jabá- Guerra e Paz
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Concordo bastante com teu comentário, Becco.Lorenzo Becco escreveu:Não sei por que esse ódio todo com Tolstói.
Li muito pouco dele, mas o que eu li, eu gostei.
Comecei com esse e achei excelente:
Depois li Senhor e Servo da LP&M e A Sonata a Kreutzer, e também achei todos os dois ótimos [pricipalmente a Sonata].
Estou lendo Anna Kariênina e gostando muito. Como diz o César: so far, so good.
E olha que não li nem A Morte de Ivan Ilitch ou Guerra e Paz [estou esperando a versão da Cosac Naify sair].
Quanto às obras mais doutrinárias, eu nem leio por que não gosto de nada desse cunho.
Vocês se incomodam muito com o fato dele não seguir as próprias normas do Tolstoísmo [que acho que foi mais construído pelos outros do que por ele mesmo].
Ele pregava o celibato e tinha 13 filhos? E daí?
Se eu for deixar de ler um autor por que ele prega uma coisa e vive outra, não vou ler ninguém.
Dostoiévski mesmo tinha essa paixão pelos humilhados e ofendidos, mas, se se tratava de um russo judeu, era jid pra lá e jid pra cá [nenhum dos judeus em Dostoiévski escapa do estereótipo do comerciante pão duro]!
Recomendo a leitura desse livrinho aqui do Mestre Schnaiderman [é bem pequeno e de rápida leitura, mas muito bem escrito]:[/color]
Qual o livro do Schnaiderman? Aqui não apareceu a foto.
Do Tolstoi eu li tem bastante tempo: A Morte de Ivan Ilitch e Senhores e Servos. Ambos de uma edição da Folha que encontrei na biblioteca. Bem provável que seja tradução indireta, mas não posso confirmar. Gostei de ambos, principalmente do primeiro, que pretendo reler futuramente.
Ano passado eu li O Diabo e Outras Histórias. Tolstoi se mostra um ótimo contista, com uma prosa muito bela. Não tenho o livro aqui para citar o nome dos contos (li na biblioteca), mas aquele que fala das três mortes é lindíssimo. A página com a descrição da morte da árvore é incrível mesmo, nunca tinha lido algo do tipo. O conto sobre os cavalos é algo de uma sensibilidade única também. A descrição foi tão bem feita que me lembro que senti uma perda de ar no momento que ele é atacado.
Ano que vem estou planejando conhecer melhor o autor. Estão separados para leitura: Felicidade Conjugal, Sonata a Kreutzer, Padre Sérgio, Khadji Murat e Anna Kariênina. Vamos ver se consigo.
Oric- Crime e Castigo
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
To lendo aqui esse O Diabo e Outras Histórias também.
Mat- Guerra e Paz
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Localização : Bahia
Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Liev Tolstói escreveu:"Estirado no fosso, Stiepan não cessava de ver diante de si o rosto magro, assustado, dócil, de Maria Semiónovna, e de ouvir-lhe as palavras: "Como pode?", dizia a voz única, ciciante, queixosa. Stiepan revivia tudo o que fizera a ela. Ficou apavorado, e fechou os olhos, e sacudiu a cabeça cabeluda tetando expulsar tais pensamentos e recordações. Por instantes livrava-se deles, mas em seu lugar lhe apareciam, primeiro, um demônio, depois outro, e mais outros demônios de olhos vermelhos, e faziam caretas, e diziam a uma só voz: "Você acabou com ela, agora acabe com você ou não lhe daremos sossego". Abria os olhos e mais uma vez via e escutava a mulher e sentia pena dela, e nojo, e pavor de si mesmo. De novo fechava os olhos e de novo surgiam os demônios." Falso cupom
Mat- Guerra e Paz
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Data de inscrição : 12/07/2011
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Ué, eu jurava ter lido uma resenha do Felicidade Conjugal aqui no fórum, se não me engano do Jabá. Deve estar em outro tópico então.
Enfim, terminei. Foi o que menos gostei dele até agora, mas ainda assim vale a leitura, principalmente por ser curto. Não indicaria para alguém que nunca leu nada do autor, não por ser difícil, mas por não me parecer bom o suficiente para que a pessoa corra atrás com afinco por mais coisas.
O que mais gostei foram as mudanças na vida e (principalmente) nas ideias da personagem ao longo da novela. Principalmente na segunda parte, bem melhor que a primeira. Mas além de não gostar muito da temática, não senti o livro.
Enfim, terminei. Foi o que menos gostei dele até agora, mas ainda assim vale a leitura, principalmente por ser curto. Não indicaria para alguém que nunca leu nada do autor, não por ser difícil, mas por não me parecer bom o suficiente para que a pessoa corra atrás com afinco por mais coisas.
O que mais gostei foram as mudanças na vida e (principalmente) nas ideias da personagem ao longo da novela. Principalmente na segunda parte, bem melhor que a primeira. Mas além de não gostar muito da temática, não senti o livro.
Oric- Crime e Castigo
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Data de inscrição : 18/12/2012
Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Oric escreveu:Ué, eu jurava ter lido uma resenha do Felicidade Conjugal aqui no fórum, se não me engano do Jabá. Deve estar em outro tópico então.
Enfim, terminei. Foi o que menos gostei dele até agora, mas ainda assim vale a leitura, principalmente por ser curto. Não indicaria para alguém que nunca leu nada do autor, não por ser difícil, mas por não me parecer bom o suficiente para que a pessoa corra atrás com afinco por mais coisas.
O que mais gostei foram as mudanças na vida e (principalmente) nas ideias da personagem ao longo da novela. Principalmente na segunda parte, bem melhor que a primeira. Mas além de não gostar muito da temática, não senti o livro.
Eu gostei. Na época que li, gostei mais que a Morte de Ivan ilitch que achei uma novela sublime até o final bosta. Sonata a Kreutzer é muito bom, Oric, devia ler também. Certa vez postei uma resenha das 3 novelas mas não lembro onde,
Jabá- Guerra e Paz
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Ivan Ilitch na época eu curti muito, mas tem tempo demais, nem lembro do final bosta
Comecei Sonata a Kreutzer.
Comecei Sonata a Kreutzer.
Oric- Crime e Castigo
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Terminei Sonata a Kreutzer. Esse já gostei bem mais. Apesar do incômodo causado no começo por todo aquele papo moralista anti-sexo e tudo mais, depois, quando o personagem começa a contar sobre sua trágica relação amorosa, fica bem mais interessante. Se não me engano no posfácio do livro uma menção comparando essa obra com os escritos do Dostoievski e de fato me lembrou um pouco. Boa narrativa, boa história.
Um trecho a se destacar seria o que ele fala sobre a música. Depois eu posto no tópico de citações.
Um trecho a se destacar seria o que ele fala sobre a música. Depois eu posto no tópico de citações.
Oric- Crime e Castigo
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Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Oric escreveu:Terminei Sonata a Kreutzer. Esse já gostei bem mais. Apesar do incômodo causado no começo por todo aquele papo moralista anti-sexo e tudo mais, depois, quando o personagem começa a contar sobre sua trágica relação amorosa, fica bem mais interessante. Se não me engano no posfácio do livro uma menção comparando essa obra com os escritos do Dostoievski e de fato me lembrou um pouco. Boa narrativa, boa história.
Um trecho a se destacar seria o que ele fala sobre a música. Depois eu posto no tópico de citações.
Até agora acho Sonata a Kreutzer a melhor novela que li do Tolstói. Vou começar Anna Kariênina dentro de uns dias.
Jabá- Guerra e Paz
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Data de inscrição : 06/09/2011
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Localização : Teresina/PI
Re: Lev Nikolayevich Tolstói [Лев Николаевич Толстой]
Pouco conhecida entre as obras de Tolstói, “Os Cossacos” goza de grande reputação entre seus leitores. Um dos entusiastas, Ivan Búnin, que venceu o Nobel em 1933, referia-se ao romance como “um dos mais belos da língua russa”. Esgotado por aqui fazia décadas, ganha pela primeira vez tradução direta do russo, tarefa a que se dedicou a russa radicada no Brasil Klara Gourianova, numa edição do selo Amarilys, da Manole, casa editorial paulistana que deve ampliar seu catálogo de russos.
“Os Cossacos” conta a história de Olénin, bem-nascido mas desencantado jovem de Moscou que se junta ao exército no Cáucaso em fins do século 19. Na convivência com os cossacos, em meio à paixão por Mariana, uma moça da comunidade, passa a questionar os valores da sociedade à qual pertence.
A obra guarda traços autobiográficos: Tolstói, assim como Olénin, parte aos 21 anos em busca de aperfeiçoamento moral no Cáucaso, uma cordilheira montanhosa situada entre o Mar Cáspio e o Mar Negro que separa o sul da Rússia e o norte do Irã. Acredita que o contato com a natureza contribuirá para que cumpra seu intento na jornada. Logo se alista no exército de cavalaria como cadete, para levar a vida de um oficial da nobreza, decisão que acaba por ser frustrante para quem aspirava seguir caminho oposto ao da guerra. Os russos, ao lado dos cossacos, combatiam contra os montanheses pelo domínio da região.
Ainda autor inédito à época, está em vias de concluir o primeiro livro, “Infância” (1852). Observando o Cáucaso daqueles dias, também escreve rotineiramente em seu diário, e faz anotações sobre a paisagem e seus moradores. Anotações que vão ser aproveitadas: por dez anos, se ocupará de recriar o que viu, para enfim publicar “Os Cossacos” (1863), projeto que o habilitaria a conceber outras de maior fôlego, como “Guerra e Paz” (entre 1865 e 1869) e “Anna Kariênina” (1878). Não apenas pelo valor literário, o livro se destaca, portanto, na trajetória do autor por assinalar sua virada de aprendiz para mestre.
Essa obra de Tolstói chegou ao mercado brasileiro quando os russos começam a ser lidos com avidez por aqui, nas primeiras décadas do século 20. Não havia mais edição brasileira desde então. A primeira é provavelmente a que saiu em 1931, por uma pequena editora chamada Marisa, depois se torna parte do catálogo da José Olympio, em 1942, e é editada pelo Clube do Livro dois anos depois, como registra o catálogo online da Fundação Biblioteca Nacional.
A Manole tem colocado livros russos no seu catálogo internacional desde 2011. Os dois primeiros, naquele ano, foram "A morte de Ivan Ilítch e outras histórias", também de Tolstói, e "O duelo", de Tchecov. Ambos, assim como “Os Cossacos”, têm capa, projeto gráfico e ilustrações de Hélio de Almeida. “A ideia de publicar autores russos partiu do dono da editora, Dinu Manole, que é um grande apreciador da literatura russa”, informa um dos editores responsáveis, Enrico Giglio de Oliveira. “A partir daí, entramos em contato com tradutores e estudiosos da área e começamos a receber projetos. Selecionamos aqueles que achamos mais interessantes e começamos a montar uma linha de literatura russa dentro do selo Amarilys”. Saem outros dois volumes ainda este ano, “Águas de Primavera”, de Turguéniev, e uma antologia de contos de Bunin.
Os russos também já estão presentes no catálogo de literatura infantil. No começo de 2012, entraram dois volumes ilustrados que compilam as principais fábulas de Krylov, traduzidas e adaptadas por Tatiana Belinky. Krylov, autor russo em atividade entre fins do século 18 e início do 19, tem a princípio influência de Esopo e La Fontaine, depois adquire um estilo próprio, marcado pela crítica à burocracia. “Para mim foi um desafio publicar os russos principalmente por não ter conhecimento da língua”, diz Giglio de Oliveira, que também responde pelos livros para crianças. “Sempre que ficava com dúvidas em alguma passagem da história, recorria à Klara Gourianova, que é uma tradutora de grande prestígio e domina muito bem o assunto.” Como lembra o editor, publicar autores clássicos é “sempre grande responsabilidade”: “é preciso ter muito cuidado com a tradução, que é a etapa mais importante da edição nesse caso, com o tratamento dado ao texto, com as informações adicionais que se pretende inserir na obra e com a forma em que esse conteúdo será apresentado.”
Há outros autores de países do Leste Europeu no catálogo da Manole. Como Norman Manea, com “O retorno do hooligan”, traduzido diretamente do romeno, e Aharon Appelfeld, com “Badenheim 1939”, traduzido do hebraico – o autor, da mesma região da Romênia de Manea, teve infância marcada pelo nazismo e escreve no idioma judaico. Está prevista ainda edição de um livro de não ficção relacionado com a vida literária russa: trata-se de "The wives: The Women Behind Russia's Literary Giants” [As esposas: as mulheres atrás dos gigantes literários da Rússia], de Alexandra Popoff. Ainda sem título em português, com previsão de lançamento em abril. Aborda o papel das mulheres de grandes escritores russos na criação, proteção e divulgação de suas obras. Entre os casais abordados, incluem-se Tolstói, Dostoiévski, Nabokov, Soljenitísin.
http://gazetarussa.com.br/arte/2013/03/01/obra_rara_de_tolstoi_ganha_traducao_direta_para_portugues_17879.html
Jabá- Guerra e Paz
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