Suas últimas compras literárias

Lorenzo Becco escreveu:Nunca mais comprei nada, ando liso, só assaltando a biblioteca alheia.

tmanfrini escreveu:Que grande prazer vocês tem em não dar o braço a uma comprinha a esmo.

Cássia escreveu:Eu tenho comprado livros demais. Mais do que posso ler.

Escritos entre 1957 e 1990, estes contos refletem não apenas a evolução da escrita do autor, mas também os seus temas recorrentes. Kenzaburo Oe foi construindo aos poucos um universo tipicamente japonês, habitado por personagens que jamais poderiam ser ocidentais.
Os contos “O homem sexual” e “Em português brasileiro”, tratam de um tipo de incomunicabilidade muito nipônica, em que algo importante deixa de ser dito, numa tentativa nem sempre bem-sucedida de preservar a harmonia social. O delicado equilíbrio dentro da família Oe, que inclui um filho com deficiência cerebral, está retratado em “Viver em paz” e “A dor de uma história”, supostamente narrados pela filha do escritor.
Já em “Seventeen”, um dos contos mais polêmicos, Oe se baseia no assassinato do presidente do Partido Socialista japonês, nos anos 1960, por um adolescente ultranacionalista, para refletir sobre o nível de fanatismo que as ideias políticas podem incutir num indivíduo confuso ou ainda malformado. Na época, o conto foi duramente atacado por ambos os extremos do espectro político.
A visão sem ilusões, porém compassiva, que Oe tem da existência humana amarra todos os textos. Repetidas vezes, ele afirmou que sua obra trata da inegociável dignidade dos seres humanos.

Jabá escreveu:Alguém conhece? Sabem se vale a pena?

Escritos entre 1957 e 1990, estes contos refletem não apenas a evolução da escrita do autor, mas também os seus temas recorrentes. Kenzaburo Oe foi construindo aos poucos um universo tipicamente japonês, habitado por personagens que jamais poderiam ser ocidentais.
Os contos “O homem sexual” e “Em português brasileiro”, tratam de um tipo de incomunicabilidade muito nipônica, em que algo importante deixa de ser dito, numa tentativa nem sempre bem-sucedida de preservar a harmonia social. O delicado equilíbrio dentro da família Oe, que inclui um filho com deficiência cerebral, está retratado em “Viver em paz” e “A dor de uma história”, supostamente narrados pela filha do escritor.
Já em “Seventeen”, um dos contos mais polêmicos, Oe se baseia no assassinato do presidente do Partido Socialista japonês, nos anos 1960, por um adolescente ultranacionalista, para refletir sobre o nível de fanatismo que as ideias políticas podem incutir num indivíduo confuso ou ainda malformado. Na época, o conto foi duramente atacado por ambos os extremos do espectro político.
A visão sem ilusões, porém compassiva, que Oe tem da existência humana amarra todos os textos. Repetidas vezes, ele afirmou que sua obra trata da inegociável dignidade dos seres humanos.

Mat escreveu:

Jabá escreveu:Alguém conhece? Sabem se vale a pena?

Escritos entre 1957 e 1990, estes contos refletem não apenas a evolução da escrita do autor, mas também os seus temas recorrentes. Kenzaburo Oe foi construindo aos poucos um universo tipicamente japonês, habitado por personagens que jamais poderiam ser ocidentais.
Os contos “O homem sexual” e “Em português brasileiro”, tratam de um tipo de incomunicabilidade muito nipônica, em que algo importante deixa de ser dito, numa tentativa nem sempre bem-sucedida de preservar a harmonia social. O delicado equilíbrio dentro da família Oe, que inclui um filho com deficiência cerebral, está retratado em “Viver em paz” e “A dor de uma história”, supostamente narrados pela filha do escritor.
Já em “Seventeen”, um dos contos mais polêmicos, Oe se baseia no assassinato do presidente do Partido Socialista japonês, nos anos 1960, por um adolescente ultranacionalista, para refletir sobre o nível de fanatismo que as ideias políticas podem incutir num indivíduo confuso ou ainda malformado. Na época, o conto foi duramente atacado por ambos os extremos do espectro político.
A visão sem ilusões, porém compassiva, que Oe tem da existência humana amarra todos os textos. Repetidas vezes, ele afirmou que sua obra trata da inegociável dignidade dos seres humanos.

Os japoneses que li gosto muito, especialmente o Kawabata, mas esse aí nunca ouvi falar. Valeu pela recomendação, Jabs.

Mat escreveu:Levei em consideração esse texto aí, ok?

César escreveu:Os dois da Penguin sobre traição, Jabá, tá na mesma vibe que eu?

A Letra Escarlate é muito bom, só peca pela redundância por vezes.

Gourmet escreveu:Interessante seleção. Eu gostava muito desses livros da Ediouro, eram baratinhos e até hoje são fáceis de encontrar nos sebos. Agora, fina mesmo era a Brasiliense. Olha só a capa, que bacana.

tmanfrini escreveu:

Gourmet escreveu:Interessante seleção. Eu gostava muito desses livros da Ediouro, eram baratinhos e até hoje são fáceis de encontrar nos sebos. Agora, fina mesmo era a Brasiliense. Olha só a capa, que bacana.

Não acha meio "pretensa" a capa do Garni?

Gourmet escreveu:

tmanfrini escreveu:

Gourmet escreveu:Interessante seleção. Eu gostava muito desses livros da Ediouro, eram baratinhos e até hoje são fáceis de encontrar nos sebos. Agora, fina mesmo era a Brasiliense. Olha só a capa, que bacana.

Não acha meio "pretensa" a capa do Garni?

Essas composições minimalistas e assimétricas me parecem elegantes e atemporais. Entendo quem não gosta, mas me lembra daquelas animações dos filmes da PANTERA COR DE ROSA, do psicodelismo dos anos 60 e dá vontade de ouvir Henri Mancini.

Natasha escreveu:Gente rica é outra coisa.

tmanfrini escreveu:Criação de codornas é lirismo meu! ;~