Crítica e teoria literária

Mat escreveu:Alguém aqui manja alguma coisa do Wittgenstein?

Karenina escreveu:

Mat escreveu:Alguém aqui manja alguma coisa do Wittgenstein?

Simpirilim. O que tu quer saber?

Mat escreveu:

Karenina escreveu:

Mat escreveu:Alguém aqui manja alguma coisa do Wittgenstein?

Simpirilim. O que tu quer saber?

Quero ler o Tractatus Logico-Philosophicus e me aprofundar mais em filosofia da linguagem.
Não sabia que tu tinha interesse nisso. Estudou o que dele?

Harold Bloom escreveu:Não podemos ensinar alguém a amar a grande poesia se nos chega sem esse amor. Como se pode ensinar solidão?

Oric escreveu:Li um artigo do Bloom e outras coisas sobre ele uma vez, pois estava interessado n'O Cânone Ocidental. Mas essa onda "Shakespeare e Lit. Inglesa > que o mundo" me desanimou muito. Ainda assim o cara escreve bem e tem interpretações interessantes, o que me levou a comprar o livro dele sobre Shakespeare, onde ele comenta todas as peças do bardo. Até porque nesse livro provavelmente as comparações serão menores... Quando for ler O Cânone, o jeito é ignorar os seus exageros e curtir o que ele fala sobre os clássicos da literatura européia e principalmente inglesa.

Oric escreveu:Fiquei com muita vontade de ler esse Cultura e Imperialismo do Said, Mat! Já vi você comentar dele em outros tópicos por aqui e um amigo meu já havia recomendado o autor também.

tmanfrini escreveu:

luyspaulo escreveu:Estou lendo Gênio, do Bloom.
Realmente, para ele, Shakespeare esta para literatura como Jesus está para o cristianismo, o que torna a leitura um pouco as vezes raivosa.
É um bom livro que nos leva a uma boa introdução a todos este escritores que ele cita no livro.
E uma coisa, seu conhecimento literário parece ser algo espantoso, ao menos para um "pobre" como eu.
obs: No capitulo do Dosta, ele parece o colocar entre os "100 maiores" mais por obrigação do que por qualquer outra coisa. Eu fiquei com esta impressão.

luyspaulo escreveu:Ele também diz que Dostoiévski não sabe escrever mulher. rs

luyspaulo escreveu:Algum pode explicar qual a diferença do livro Gênio para o Cânone Ocidental?

Dividi a centena de gênios da linguagem aqui relacionados em dez conjuntos, cada qual contendo dez nomes; em seguida, dividi cada conjunto em subconjuntos de cinco nomes. Todo gênio, a meu ver, é idiossincrático, extremamente arbitrário e, em última instância, solitário.

Mat escreveu:O cânone ocidental já é um livro um pouco mais árido. Se você conhece toda a discussão da crítica cultural e dos estudos pós-coloniais, o livro ganha mais sentido.

Oric escreveu:

Mat escreveu:O cânone ocidental já é um livro um pouco mais árido. Se você conhece toda a discussão da crítica cultural e dos estudos pós-coloniais, o livro ganha mais sentido.

E quais seriam os principais livros contendo essa discussão (imagino que o Said esteja no meio )?

Mat escreveu:

Oric escreveu:

Mat escreveu:O cânone ocidental já é um livro um pouco mais árido. Se você conhece toda a discussão da crítica cultural e dos estudos pós-coloniais, o livro ganha mais sentido.

E quais seriam os principais livros contendo essa discussão (imagino que o Said esteja no meio )?

Livro pra cacete, cara
Comece com a filosofia francesa do século XX. Deleuze, Focault, Barthes e etc.
E sim, Said tem uma importância mais que fundamental, seu Orientalismo é considerado como um dos textos fundadores dos estudos pós-coloniais.